Investing.com - As empresas ainda esperam o momento certo para ingressar no mercado de ações por meio da abertura de capital na bolsa. Uma dessas companhias, é o banco Votorantim, que já está, de acordo com a Coluna do Broad na edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S.Paulo, avaliando a possibilidade.
A avaliação dos sócios e da família Ermírio de Moraes é de que a instituição já chegou em um patamar satisfatório após atingir lucro líquido de R$ 1 bilhão em 2018. Assim, o IPO seria um caminho natural e transparente dentro do programa de privatização do governo.
A publicação destaca que a precificação do ativo tende a ser mais fácil em uma oferta pública inicial de ações. Dessa forma, o Banco do Brasil (SA:BBAS3), que detém 49,99% do capital com direito a voto do Votorantim, poderia vender suas ações. Já a família Ermírio de Moraes também cogita diminuir sua participação no banco.
No começo do ano, já visado o IPO, o Votorantim trouxe Rodrigo Tremante para a diretoria executiva de Finanças e Relações com Investidores. O executivo veio do Carrefour (SA:CRFB3), onde comandou a abertura de capital do varejista no país.
O jornal informa ainda que o banco tem investido na diversificação para reduzir o peso do crédito a veículos e mira outros setores como saúde, educação e startups do mercado financeiro.
A coluna questionou o presidente do Votorantim, Elcio Jorge dos Santos, que disse que não tem nenhum direcionamento dos controladores do banco nesse sentido. Segundo ele, não está previsto IPO do banco no planejamento estratégico dos próximos três anos, aprovado no final de dezembro.