Um grupo de 11 bancos americanos e que inclui nomes como JPMorgan (NYSE:JPM), Citigroup (NYSE:C) e Bank of America (NYSE:BAC) irá injetar um total de US$ 30 bilhões no First Republic Bank, com sede em São Francisco. A ação de socorro ocorre em meio a temores do mercado em relação à saúde financeira da instituição, com foco no segmento private e de gestão de fortunas, depois da quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank.
Na linha de frente da medida, estão nomes como Bank of America, Citigroup, JPMorgan Chase e Wells Fargo (NYSE:WFC), que vão contribuir com um depósito não segurado de US$ 5 bilhões. Já o Goldman Sachs (NYSE:GS) e Morgan Stanley (NYSE:MS) vão fornecer US$ 2,5 bilhões, seguido do BNY Mellon, PNC Bank, State Street, Truist e o U.S. Bank, com a injeção de US$ 1 bilhão cada.
Os bancos afirmam, em comunicado publicado em conjunto, que o socorro ao First Republic Bank reflete a "confiança" das instituições no sistema bancário dos Estados Unidos. "Bancos regionais, de médio e pequeno porte são essenciais para a saúde e o funcionamento de nosso sistema financeiro", afirmam, no documento.
A notícia ajudou a acentuar a alta das Bolsas em Nova York. Os papéis do First Republic Bank apresentavam ganhos de mais de 10% perto ao encerramento do pregão em Wall Street, revertendo parte das perdas recentes, de mais de 70% no último mês.
Órgãos reguladores do sistema financeiro dos EUA também se manifestaram sobre o apoio de pesos pesados de Wall Street ao banco de São Francisco. "Esta demonstração de apoio de um grupo de grandes bancos é muito bem-vinda e demonstra a resiliência do sistema bancário", afirmam em comunicado.
A nota é assinada em conjunto pela secretária do Tesouro, Janet Yellen, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, o presidente do Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), Martin J. Gruenberg, e pelo chefe do Escritório do Controlador da Moeda, Michael J. Hsu.