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Investing.com — As empresas de tecnologia europeias enfrentam riscos crescentes devido ao impulso acelerado da China em busca de autossuficiência, de acordo com uma nova nota do Bank of America (NYSE:BAC) divulgada na quarta-feira.
Com a China representando 29% das vendas globais de semicondutores em 2024, a política "Made in China 2025" de Pequim apresenta desafios crescentes para as empresas europeias de hardware de TI, segundo o Bank of America.
"Analisamos o risco de um desacoplamento completo da China", escreveram os analistas do Bank of America, alertando que empresas europeias com exposição significativa à China poderiam enfrentar fortes pressões sobre lucros e avaliações.
A análise de cenários do Bank of America descobriu que a Aixtron (ETR:AIXGn) está "mais em risco", enquanto a Ericsson (BS:ERICAs) está "menos em risco" no caso de um desacoplamento total da China.
Empresas como AMS (VIE:AMS2), WAF, BESI, Infineon (OTC:IFNNY) e Nokia (HE:NOKIA) ainda negociam a múltiplos que sugerem que o mercado "não precificou totalmente o risco", disse o banco.
"WAF e AMS têm tanto uma grande exposição à China quanto uma alta proporção de produtos em risco de substituição pela China", afirmou o Bank of America, observando o potencial para maior desvalorização.
Enquanto isso, ASMI e BESI, apesar de serem recomendações de compra, também poderiam ver impactos notáveis nos lucros. O Bank of America disse que as "empresas com os maiores impactos no LPA seriam AIXA, BESI e ASMI".
Um segundo risco viria de possíveis restrições à exportação de equipamentos para semicondutores.
Embora o Bank of America tenha afirmado que "uma proibição completa de imersão DUV é improvável", eles acreditam que, no pior cenário, ASML (AS:ASML) e ASM negociariam bem abaixo das médias históricas de avaliação, sugerindo que o "mercado pode estar muito pessimista".
No entanto, algumas empresas são vistas em melhor posição. Estratégias "China para China", onde empresas europeias fabricam localmente para o mercado chinês, poderiam mitigar riscos.
"Isso favorece empresas como IFX e STM", escreveu o Bank of America, acrescentando que a IFX está menos exposta do que a STM à perda de participação nos segmentos analógicos e MCU da China.
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