Por Matt Scuffham
(Reuters) - O banco britânico Barclays (LONDON:BARC) não definiu novas metas para cortes de pessoal além da eliminação de 19 mil vagas anunciada em maio de 2014, disseram fontes familiarizadas com o caso nesta segunda-feira, minimizando notícia sobre mais cortes.
O jornal The Times noticiou que o banco estaria planejando o corte de mais de 30 mil funcionários em dois anos, enquanto considera acelerar um programa de redução de custos, na esteira da saída do presidente-executivo Antony Jenkins.
O jornal The Times disse ainda que novos cortes de empregos reduziriam a força de trabalho global da Barclays para menos de 100 mil trabalhadores ao fim de 2017, e essa é considerado a única maneira de reverter a baixa performance do banco e atingir a meta de dobrar o preço de suas ações.
Jenkins disse em maio de 2014 que o banco poderia cortar 19 mil vagas ao longo dos três anos seguintes, dos quais 7 mil do banco de investimentos.
Desde então os preços das ações do Barclays perderam terreno em relação a rivais, levando à demissão de Jenkins neste mês e com o banco anunciando que uma nova liderança era necessária para acelerar as mudanças.
É esperado que o sucessor de Jenkins corte gastos mais rapidamente para garantir melhores retornos, e isso pode significar cortes mais agressivos na força de trabalho de 132 mil funcionários.
Uma fonte disse que é possível que milhares de outras vagas sejam encerradas já que as novas tecnologias possibilitam a automatização de algumas funções internas do banco de varejo.
((Tradução Redação São Paulo 551156447509))
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