O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) teve margem financeira bruta de R$ 23,680 bilhões no terceiro trimestre deste ano, resultado 21,1% maior que o do mesmo período do ano passado, segundo balanço publicado nesta quarta-feira, 8. Em um trimestre, houve aumento de 3,5%, de acordo com o banco.
Nos nove primeiros meses do ano, a margem cresceu 30,4%, para R$ 67,728 bilhões, o que, segundo o BB, reflete o aumento das receitas financeiras do banco, tanto em crédito quanto na tesouraria. No caso do crédito, o banco destaca o aumento dos volumes. No crédito e na tesouraria, as maiores taxas ajudaram a impulsionar o resultado.
A margem com clientes do BB subiu 8,4% entre o terceiro trimestre de 2022 e o mesmo período deste ano, para R$ 20,506 bilhões, puxada pelo desempenho da carteira de crédito. O banco contabiliza nessa linha tanto a receita com crédito quanto os resultados com títulos privados.
O resultado da tesouraria, por sua vez, foi de R$ 3,174 bilhões, uma expansão de quase seis vezes em um ano graças ao aumento da Selic média no período. O banco também destaca o crescimento da margem financeira do Patagonia, banco que controla na Argentina, e cuja margem é contabilizada na tesouraria.
No trimestre, as despesas de captação comercial do BB ficaram em R$ 20,821 bilhões, alta de 24,2% no espaço de 12 meses. No último ano, o número tem crescido diante da alta da Selic, que aumenta os custos de captação junto a clientes.