Por Danilo Masoni e Atul Prakash
MILÃO/LONDRES (Reuters) - O principal índice de ações europeias subiu nesta segunda-feira, revertendo as quedas vistas mais cedo na sessão com a decisão da China, de retomar o ciclo de afrouxamento, compensando, em parte, a decepção com o fracasso da reunião do G20 em chegar a um acordo sobre novas medidas para impulsionar o crescimento.
O FTSEurofirst 300 teve alta de 0,67 por cento, a 1.313 pontos, o maior patamar desde 2 de fevereiro. No entanto, o índice caiu pelo terceiro mês seguido devido a preocupações dos investidores sobre a perspectiva em relação ao crescimento global.
Novos dados da zona do euro mostraram que a inflação caiu inesperadamente para o território negativo em fevereiro, ajudando o mercado a sair das mínimas e aumentando as expectativas de que o Banco Central Europeu vai aplicar ainda mais medidas de estímulos em sua próxima reunião no mês que vem.
O banco central da China cortou a taxa de compulsório bancário nesta segunda-feira, ou a quantidade de dinheiro que os bancos devem reter como reservas, em 0,5 ponto percentual, para ajudar a economia em desaceleração.
As ações de mineradoras lideraram os ganhos setoriais, subindo 3,4 por cento, com os preços de metais passando a subir após o movimento da China.
Os ministros das Finanças e autoridades dos bancos centrais do G20 disseram que precisam olhar além das taxas de juros extremamente baixas para reaquecer a economia global, sinalizando riscos ao crescimento, incluindo fluxos voláteis de capital e a queda dos preços das commodities.
. Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,02 por cento, a 6.097 pontos.
. Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,19 por cento, a 9.495 pontos.
. Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,90 por cento, a 4.353 pontos.
. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,80 por cento, a 17.623 pontos.
. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,34 por cento, a 8.461 pontos.
. Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,21 por cento, a 4.767 pontos.