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Investing.com - O dólar norte-americano permaneceu em alta em relação às principais moedas mundiais hoje, uma vez que os investidores continuaram cautelosos em meio a preocupações cada vez maiores com as perspectivas para o crescimento mundial, embora a ata da reunião mais recente do Banco Central dos EUA (Fed) continue pesando.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas mundiais, subiu 0,29%, para 85,91, não muito longe de uma alta de quatro anos de 86,87 atingida na última sexta-feira.
O sentimento do mercado permaneceu sob pressão após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter reduzido na quinta-feira suas projeções de crescimento econômico mundial pela terceira vez este ano, e ter alertado que a recuperação permanece fraca e irregular.
Mas os ganhos do dólar devem ficar limitados, uma vez que a ata da reunião de política monetária de 16-17/09 do Banco Central dos EUA (Fed) sugeriu que o banco central não tem pressa em aumentar as taxas de juros e elevou as preocupações com a força do dólar norte-americano.
USD/JPY subiu 0,19%, para 108,03. No início do dia, a ata da reunião de política monetária de 3-4/09 do Banco do Japão mostrou que os membros do banco expressaram preocupações com os possíveis efeitos adversos de medidas adicionais de estímulo.
Essas preocupações elevaram a perspectiva de uma primeira votação de política monetária com os membros dividos sob o mandato do presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, mesmo com o chefe do banco central ainda enfatizando sua disposição em tomar novas medidas para atingir a meta de inflação do banco de 2%, se necessário.
Na terça-feira, o Banco do Japão manteve a política monetária inalterada na sua reunião de política, mas reconheceu que uma demanda doméstica em desaceleração como resultado de um aumento dos impostos sobre as vendas em abril está causando fraqueza econômica.
EUR/USD caiu 0,36%, para 1,2646 após notícias de que a Alemanha pode reduzir suas previsões de crescimento para 2014 e 2015 na semana que vem, alimentando as preocupações com uma recessão na maior economia da Europa.
A notícia foi dada após dados de quinta-feira terem mostrado que as exportações na maior economia da Europa apresentaram a maior queda em agosto desde janeiro de 2009, ao passo que um relatório separado divulgado no início da semana mosrou que os pedidos às fábricas na Alemanha apresentaram em agosto a maior queda desde 2009.
Os dados fracos somaram-se às expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) implementará novas medidas de estímulo para ajudar a impulsionar o crescimento.
A libra esterlina e o franco suíço também caíram, com GBP/USD recuando 0,50%, para 1,6036, e USD/CHF subindo 0,26%, para 0,9564.
No Reino Unido, o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) informou que o déficit comercial do Reino Unido contraiu para £ 9,10 bilhões em agosto, de um déficit de £ 10,41 bilhões em julho, cujos números foram revistos em relação a um déficit anteriormente estimado de £ 10,19 bilhões.
Os analistas esperavam que o déficit comercial caísse para £ 9,6 bilhões em agosto.
Os dólares australiano e neozelandês caíram, com AUD/USD recuando 0,75%, para 0,8717, e NZD/USD caindo 0,41%, para 0,7832. Enquanto isso, USD/CAD saiu de altas de quatro dias e foi negociado a 1,194, subindo apenas 0,09% no dia.
O Statistics Canada informou que a quantidade de pessoas empregadas subiu em 74.100 em setembro, superando as expectativas anteriores de um aumento de 20.000, após uma queda de 11.000 no mês anterior.
O relatório também mostrou que a taxa de desemprego do Canadá caiu para 6,8% no mês passado, dos 7,0% atingidos em agosto. Os analistas esperavam que a taxa de desemprego permanecesse inalterada em setembro.