Analista prevê que bitcoin atingirá novo recorde histórico na próxima semana
Por Dan Catchpole
(Reuters) - A Boeing está expandindo seus planos para substituir trabalhadores em greve da área de St. Louis que montam caças e munições até o fim do ano, anunciou a gerência da empresa nesta quinta-feira em um memorando interno compartilhado com a Reuters.
Cerca de 3.200 membros da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM, na sigla em inglês) estão em greve desde 4 de agosto.
O primeiro grupo de trabalhadores substitutos para a produção de munições e mecânicos de montagem começará o treinamento na sexta-feira, de acordo com o memorando do vice-presidente da Boeing, Dan Gillian.
A Boeing também está avaliando a transferência de alguns trabalhos para terceiros, disse Gillian.
A companhia se recusou a comentar o memorando ou a dizer quantos trabalhadores substitutos iniciarão o treinamento.
Autoridades e membros do sindicato disseram que a movimentação é, em grande parte, um blefe, observando que seus trabalhos exigem semanas ou vários meses de treinamento, e a obtenção de uma autorização de segurança necessária para muitos dos trabalhos de defesa pode levar até seis meses.
O senador Bernie Sanders pediu à Boeing, em uma carta enviada na quarta-feira, que encerrasse a greve que já dura oito semanas.
"Faça a coisa certa", disse Sanders em sua carta ao presidente-executivo da Boeing, Kelly Ortberg. "Assine um contrato justo".
A gerência da Boeing disse que a empresa não aumentará significativamente sua oferta, que os trabalhadores rejeitaram.
O conselho da Boeing aprovou US$22 milhões em remuneração para Ortberg em 2025. A IAM estima que sua proposta custaria à Boeing US$40 milhões por ano, em média.