Por Dhirendra Tripathi
Investing.com - A Boeing (NYSE:BA) (SA:BOEI34) caía 3,6% por volta das 16h (horário de Brasília) de segunda-feira (28), após notícias informarem que a fabricante de aviões não deve receber a certificação para suas aeronaves 777X até meados de 2023, no mínimo.
De acordo com a CNBC, a Administração Federal de Aviação informou à empresa que há inúmeras questões técnicas que precisam ser resolvidas.
A notícia ofuscou outro artigo que colocou a empresa na disputa por parte do pedido de US$ 30 bilhões que a United Airlines (NASDAQ:UAL) (SA:U1AL34) planeja fazer para 270 jatos de fuselagem estreita.
Um artigo da Reuters disse que o pedido pode incluir até 200 Boeings 737 MAX e cerca de 70 Airbus A321neo (PA:AIR), que competem com as versões de longo alcance da família MAX.
A matéria sugere uma abordagem mais rígida em relação à Boeing na aprovação de novos modelos, na esteira das críticas de que a Administração Federal de Aviação foi facilmente influenciada pelos lobistas da Boeing durante o processo de certificação para o 737 MAX. Dois acidentes fatais causadas por esse modelo levaram a um longo período de inoperância e intenso escrutínio das relações entre a agência e sua contraparte mais importante na aviação comercial.
Acontecimentos adversos e a pandemia mantiveram a Boeing ocupada nos últimos dois anos. Os problemas com o desastre do 737 MAX ainda afetam a empresa. No mês passado, ela garantiu a aprovação da FAA (Administração Federal de Aviação) para um conserto elétrico que manteve cerca de 100 aviões inoperantes.