As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira, 6, após a melhora em dado de atividade na China aumentar otimismo em relação ao relaxamento das restrições contra a covid-19 no país. Em destaque, Hong Kong saltou quase 3%, na esteira da notícia sobre afrouxamento do cerco de Pequim contra a DiDi Global e outras gigantes de tecnologia.
O índice de gerentes de compras (PMI) composto chinês subiu de 37,2 em abril para 42,2 em maio, de acordo com pesquisa divulgada pela S&P Global e a Caixin Media. Tanto os componentes de indústria e serviço ganharam fôlego no mês passado.
Embora ainda esteja em território de contração, abaixo de 50, o indicador registrou sensível melhora, à medida que várias cidades diminuem as rígidas medidas de controle da pandemia.
Nesse cenário, o índice Xangai composto encerrou a sessão com ganho de 1,28%, a 3.236,37 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,32%, a 2.073,56 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 2,71%, a 21.653,90 pontos. O subíndice do setor de tecnologia saltou 4,64%, após uma reportagem do The Wall Street Journal informar que reguladores chineses se preparam para encerrar investigações contra a gigante de carona DiDi Global, além da plataforma de logística Full Truck Alliance e da empresa de recrutamento online Kanzhun.
Autoridades chinesas têm reduzido a campanha de pressão contra as techs em meio à desaceleração da economia.
Em outras praças asiáticas, o índice Taiex, de Taiwan, subiu 0,32%, a 16.605,96 pontos. No Japão, o Nikkei se valorizou 0,56% em Tóquio, a 27.915,89 pontos, com Japan Airlines (+2,28%) e ANA Holdings (+2,92%) em destaque, sustentadas por esperanças em relação à recuperação da demanda por viagens.
A bolsa de Seul não operou nesta segunda por conta de um feriado na Coreia do Sul.
Oceania
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, em Sydney, recuou 0,45%, a 7.206,30 pontos, à medida que investidores aguardam decisão do Banco de Reserva da Austrália na terça-feira.