Os mercados acionários de Nova York fecharam com ganhos, nesta sexta-feira. Os ganhos foram generalizados, entre os setores do S&P 500, com tecnologia entre os destaques. Energia também esteve entre os que subiram, puxados pela força do petróleo.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,15%, em 34.283,10 pontos; o S&P 500 subiu 1,56%, a 4.415,24 pontos. O Nasdaq avançou 2,05%, a 13.798,11 pontos - maior alta diária desde 26 de maio deste ano. Na comparação semanal, os ganhos foram de 0,65%, 1,31% 2,37%, respectivamente.
Na quinta-feira, a sinalização do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, de que pode haver mais alta de juros nos EUA pesou nas bolsas. Hoje, o quadro foi mais positivo, ainda que dirigentes em geral não descartem apertar mais a política, se necessário.
Os ganhos chegaram a diminuir após um dado dos EUA. As expectativas de inflação, na pesquisa preliminar da Universidade de Michigan para novembro, avançaram, o que pode ser um fato negativo para a luta do Fed para ajustar o ritmo dos preços. A Pantheon comentou que o dado de hoje pode gerar alguma cautela entre os dirigentes, mas também disse que a tendência é de que as expectativas recuem adiante.
Entre ações em foco, Meta avançou 2,56%, após o Wall Street Journal reportar, com fontes, que a empresa deve voltar ao mercado da China após mais de uma década, em um acordo com a Tencent. Apple (NASDAQ:AAPL), por sua vez, teve alta de 2,32%. Microsoft (NASDAQ:MSFT) renovou máxima histórica, com ganho de 2,49%.
No setor de energia, Chevron (NYSE:CVX) registrou ganho de 0,71% e ExxonMobil (NYSE:XOM), de 0,77%. Mas outros segmentos também exibiram quadro positivo, com Boeing (NYSE:BA) em alta de 1,72%, Alphabet (NASDAQ:GOOGL) de 1,80% e JPMorgan (NYSE:JPM), de 1,48%. Tesla (NASDAQ:TSLA) também subiu, 2,22%.