Um grupo de bombeiros de Connecticut, representado pela Uniformed Professional Fire Fighters Association of Connecticut e outros sindicatos, entrou com um processo contra a DuPont (NYSE:DD), 3M, Honeywell (NASDAQ:HON) e vários outros réus. A ação judicial, que busca o status de ação coletiva, acusa as empresas de fornecer equipamentos de proteção contaminados com substâncias nocivas e polifluoroalquil (PFAS), comumente conhecidas como "produtos químicos para sempre". A ação, apresentada em um tribunal federal em New Haven, Connecticut, alega que os produtos químicos no equipamento de afluência, incluindo jaquetas e calças, representam sérios riscos à saúde dos bombeiros.
Os autores da ação argumentam que os PFAS podem entrar no corpo através da pele, ingestão ou inalação, especialmente em condições de alta temperatura, como as experimentadas durante o combate a incêndios. Eles afirmam que a exposição a essas substâncias levou a alterações celulares que aumentam o risco de desenvolver problemas de saúde, incluindo câncer. O processo exige pelo menos US$ 5 milhões em indenizações por supostas violações da lei de responsabilidade do produto de Connecticut.
De acordo com a denúncia, a DuPont e a 3M produziram os PFAS usados no equipamento de bombeiro, enquanto uma subsidiária da Honeywell estava entre os vendedores. Os autores da ação afirmam que essas empresas não alertaram sobre os riscos potenciais associados aos produtos químicos. A DuPont respondeu ao processo, afirmando que é sem mérito e que a empresa nunca fabricou dois tipos específicos de PFAS – PFOA e PFOS – mencionados pelos demandantes. A DuPont expressou sua intenção de defender vigorosamente seu histórico de segurança. Até o fechamento desta reportagem, nem a 3M nem a Honeywell haviam feito comentários sobre o processo.
Os PFAS são amplamente utilizados em vários produtos industriais e de consumo, incluindo cosméticos, panelas antiaderentes e tecidos resistentes a manchas. Esses produtos químicos são conhecidos por sua persistência no meio ambiente e no corpo humano, levando ao apelido de "químicos para sempre". Estudos têm ligado a exposição a PFAS a vários resultados adversos à saúde, como aumento dos níveis de colesterol, menor peso ao nascer, diminuição da eficácia da vacina e certos tipos de câncer.
Este processo segue uma série de acordos no ano anterior, onde a DuPont, a 3M e duas outras empresas concordaram em pagar mais de US$ 11 bilhões para resolver reivindicações de que seus produtos contendo PFAS, incluindo espuma de combate a incêndio, contaminaram a água potável. Esses acordos foram alcançados sem qualquer admissão de irregularidades por parte das empresas.
O caso é arquivado sob o processo Uniformed Professional Fire Fighters Association of Connecticut et al v 3M Co et al, no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Connecticut, processo número 24-01101.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.