DUBAI (Reuters) - A BP Bunge Bioenergia, a segunda maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil, não está buscando se desfazer de ativos, disse o CEO Geovane Consul nesta terça-feira, em uma conferência sobre açúcar em Dubai.
"Tivemos no passado (interesse em se desfazer de ativos). Hoje não mais", disse ele a repórteres à margem da conferência, acrescentando que o fluxo de caixa gerado pelo negócio era agora satisfatório.
Consul também disse que a prioridade da empresa era expandir seus ativos existentes em vez de adquirir novos.
"Estamos satisfeitos com o que temos", disse ele.
A BP Bunge Bioenergia foi formada em 2019 como uma joint venture entre a petroleira britânica BP e a trading de commodities norte-americana Bunge Ltd (NYSE:BG).
Consul citou esse acordo e a aquisição em 2021 pela brasileira Raízen (BVMF:RAIZ4) de operações de açúcar e etanol antes controladas pela Louis Dreyfus como exemplos da recente consolidação do setor.
"Acho que há mais por vir", disse ele, acrescentando que acreditava que a consolidação era boa para o setor.
(Reportagem de Sarah El Safty)