Investing.com - A Braskem (SA:BRKM5) avança quase 1% nas primeiras horas de pregão desta quarta-feira (4/1) e renova sua máxima histórica.
Logo após a abertura, a ação chegou a ser negociada a R$ 36,75 para depois perder força e voltar aos R$ 36,20. Ontem o papel disparou 5,7% em meio à euforia da Bovespa com o otimismo internacional embalado por bons dados da China.
No final de semana, o Estado de S.Paulo noticiou que a empresa busca levantar US$ 500 milhões com emissão no exterior ainda neste mês, após avaliar o impacto do acordo de leniência com investidores. Os recursos poderiam ser utilizados para saldar a multa de R$ 3,1 bilhões do acordo ou para pagar os bônus da dívida que somam US$ 56,7 milhões em 2017 e US$ 135,5 milhões em 2018.
A companhia, em resposta à CVM, não negou e nem confirmou a operação, dizendo que avalia diversas alternativas, entre elas a captação internacional.
Desde o início de dezembro, quando confirmou estar em tratativas finais para seu acordo de leniência, na sequência da admissão de culpa da sua controladora Odebrecht, a ação acumula ganhos de 33%. No período, o Ibovespa avançou 4%.
O acordo com as autoridades brasileiras foi anunciado no dia 14 de dezembro e o acordo global, que incluiu autoridades dos EUA e da Suíça, foi confirmado pela empresa no dia 21 do mesmo mês.
Cetip (SA:CTIP3) renova máxima
A companhia também opera em sua máxima histórica neste pregão, alcançando R$ 45,36 no final da manhã.
No noticiário, o Estado de S.Paulo prevê que o Cade deverá avaliar a fusão da Cetip com a BM&FBovespa (SA:BVMF3) no dia 22 de fevereiro, perto do prazo final de 240 dias. Caso o julgamento não ocorra nesta data, é possível pedir adiamento por mais 90 dias.
Na matéria, o jornal informa que durante a semana passada, o presidente da CVM, Leonardo Pereira, se reuniu com relatora do processo no Cade Cristiane Alkmin Schmidt para avaliar a fusão.
Santander (SA:SANB11) em patamar recorde
As units do banco espanhol também renovam sua máxima histórica com ganhos de 0,5%, após dispararem 3,5% no pregão de ontem. O papel é negociado a R$ 30,58, recuando da máxima da manhã de R$ 30,68.
Com a carteira do final do pregão de hoje, o Santander distribuirá R$ 1,4 milhão em dividendos e R$ 3,35 milhões em juros sobre o capital próprio. A proporção será de R$ 0,18654483456 de dividendos e R$ 0,75883773771 de jcp por unit em carteira, pagos no dia 23 de fevereiro.