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BTG (BPAC11): Com resultados considerados fortes, por qual motivo as ações caem?

Publicado 14.08.2024, 16:34
© Reuters
BPAC11
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Investing.com – Bom, mas não tanto assim para impulsionar as ações. Foi desta forma que os analistas leram o balanço do BTG Pactual (BVMF:BPAC11), que divulgou dados do segundo trimestre com lucro líquido ajustado recorde de R$2,9 bilhões no segundo trimestre deste ano, acréscimo anual de 15%.

Apesar da expansão nas receitas, a rentabilidade recuou. O retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) recorrente atingiu 22,5%, contra 22,7% no mesmo período do ano passado e 22,8% no primeiro trimestre de 2024.

Em repercussão, às 16h34 (de Brasília), as Units do BTG perdiam 1,80%, a R$34,96.

Os indicadores foram considerados como decentes pelo Itaú BBA, que tem recomendação neutra na ação, com preço-alvo de R$35. “Apesar das estimativas correspondentes, o recente desempenho positivo das ações poderá levar a alguma realização de lucros, na nossa opinião. O BTG foi a única grande ação do setor financeiro sob nossa cobertura que não superou as estimativas neste trimestre”, disseram em relatório os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard.

Também em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o banco Goldman Sachs (NYSE:GS) afirmou que as receitas foram sólidas e vieram conforme o estimado por seus analistas, ainda que abaixo do consenso da Bloomberg.

“O novo dinheiro novo foi saudável em R$ 56 bilhões (+17% no trimestre, excluindo a adição de Órama no 1T24), acelerando na gestão de ativos e estável na riqueza. As despesas ficaram em grande parte em linha com o BPAC apresentando melhor eficiência no trimestre”, destacaram os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema.

“No geral, acreditamos que a empresa cumpriu os principais requisitos do trimestre com diversificação de receitas, melhores entradas líquidas e alavancagem operacional, reafirmando seu modelo de negócios resiliente”, completou o GS, que tem compra na ação, com preço-alvo de R$39.

Para a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), os dados foram sólidos, mas ligeiramente abaixo das estimativas, diante de números do primeiro trimestre muito fortes, tornando a base de comparação difícil.

“No entanto, linhas relevantes, como empréstimos corporativos e para PMEs, bem como gestão de patrimônio, continuaram a mostrar um crescimento robusto. Do lado de custos e despesas, o BTG manteve sua eficiência, levando a relação cost-to-income a permanecer abaixo das médias históricas”, apontaram Bernardo Guttmannm Matheus Guimarães e Rafael Nobre.

Ainda que considere que os dados sólidos diante de um ambiente adverso indicam que os “geradores de receita construídos nos últimos dois anos colocam o BTG em boa posição para navegar mesmo em tempos mais adversos”, a XP segue neutra diante do valuation, após recente alta no papel, com preço-alvo de R$40.

O BB Investimentos também disse que os indicadores vieram sólidos, em meio aos desafios enfrentados nos mercados de capitais. “Em meio a um trimestre mais desafiador sob o contexto macro, o BTG conseguiu navegar com resiliência, em nossa opinião, mais uma vez se valendo do mix de produtos que habilitam uma compensação advinda de determinadas linhas quando outras não performam tão bem”, avaliou o analista Rafael Reis, que tem compra no papel, com preço-alvo de R$40,60, revisado de R$ 38,80.

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