Ação da Raízen desaba com prejuízo bilionário em meio a aumento da dívida
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do café subiram nesta terça-feira, com o foco dos investidores voltando para os estoques extremamente apertados e o alívio nos mercados mais amplos após as últimas mudanças na política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto o açúcar bruto atingiu o menor preço em mais de dois anos.
No entanto, os investidores continuam preocupados com a possibilidade de uma guerra comercial global enfraquecer o crescimento econômico.
CAFÉ
* Os contratos futuros do café arábica negociados na bolsa ICE subiram 8,65 centavos, ou 2,4%, a US$3,6715 por libra-peso, tendo perdido 2,7% na semana passada. Os contratos futuros do café robusta subiram 1,9%, para US$5.340 a tonelada, depois de terem caído 1,5% na semana passada.
* A consultoria Safras & Mercado disse nesta terça-feira que a produção do Brasil pode ser um pouco maior do que o esperado em 2025. No entanto, ela estima que os agricultores venderam apenas 14% da nova safra, contra uma média de longo prazo de 25% para o período, citando incertezas sobre as perspectivas de produção.
CACAU
* Os contratos futuros do cacau em Londres caíram 168 libras, ou 2,8%, para 5.805 libras por tonelada. O cacau de Nova York caiu 2,9%, para US$7.926 a tonelada.
* Os investidores do cacau continuam a temer uma queda na demanda pelo ingrediente do chocolate, com os dados da moagem de cacau do primeiro trimestre - uma medida da demanda - provavelmente mostrando quedas acentuadas de 5% a 7%, disseram os negociantes.
* A moagem de cacau no Brasil caiu 13% no primeiro trimestre.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto caiu 0,35 centavos de dólar, ou 2%, a 17,52 centavos de dólar por libra-peso, tendo atingido uma mínima de 2 anos e meio de 17,51, enquanto o açúcar branco caiu 2,7%, a US$513,10 por tonelada.
* "A demanda incerta, impulsionada por uma perspectiva econômica global incerta, continua sendo uma preocupação", disse a corretora ADMISI.
* A produção de açúcar na região centro-sul do Brasil, o maior produtor, foi quase 10% maior do que no ano anterior na segunda quinzena de março, já que as usinas destinaram mais cana para a produção de açúcar.
(Reportagem de May Angel e Marcelo Teixeira)