Investing.com - Aos poucos, um antigo desejo do governo começa a tomar corpo: a abertura de capital da Caixa Seguridade. E esse movimento já é sentido pelos bancos de investimentos, que enxergam essa possibilidade na possibilidade de a companhia abrir para mais interessados o leilão de suas empresas de seguros. As informações são da Coluna do Broad, do Estadão.
Apesar disso, é certo que um eventual IPO só deve acontecer em 2019. Inicialmente, o governo até pensou em fazer o procedimento mesmo antes das eleições. Membros da equipe econômica chegaram a realizar reuniões com instituições para a coordenar a oferta.
Uma das questões que precisaria ser resolvida antes do IPO é justamente a do balcão de seguros. O acordo com a Wiz (SA:WIZS3) e a CNP Assurances foi selado na última semana. Agora, resta o leilão de outras duas sociedades.
De acordo com a Coluna, a Caixa Seguridade atraiu em tradicional reunião com analistas de research e investidores não só esses profissionais bem como representantes de bancos de investimento, o que não é comum, entre eles do BTG Pactual (SA:BPAC11) e Santander (SA:SANB11).
O próximo passo da Caixa Seguridade é renegociar a parceira de capitalização com as seguradoras SulAmérica (SA:SULA11) e Icatu. Além disso, a companhia está procurando sócios para uma sociedade com foco em seguro habitacional e consórcio e outra nos segmentos de automóvel, rural, residencial e patrimonial.
Durante o governo Dilma Rousseff, já houve a tentativa dessa mesma estratégia, o que não deu certo. Na época, a Caixa Seguridade poderia ter um desconto relevante por parte dos investidores, reduzindo assim o valor que seria captado, de cerca de R$ 10 bilhões na época.