PEQUIM (Reuters) - O bilionário fundador e CEO da gigante chinesa de e-commerce JD.com Inc, Richard Liu, foi preso nos estado norte-americano de Minnesota por suspeita de conduta sexual criminosa e liberado depois do que seria uma falsa acusação, segundo a companhia.
JD.com, apoiado pelo Walmart Inc, a Alphabet (NASDAQ:GOOGL) do Google, e a chinesa Tencent Holdings, disse em um comunicado neste domingo que Liu, cujo nome chinês é Liu Qiangdong, foi acusado falsamente.
"Durante uma viagem de trabalho aos Estados Unidos, o sr. Liu foi questionado pela polícia em Minnesota em relação a uma acusação sem substância", disse a companhia.
"A polícia local rapidamente determinou que não havia substância na queixa contra o sr. Liu, e ele foi consequentemente liberado para reiniciar suas atividades empresariais como previsto originalmente", disse.
A companhia não forneceu detalhes adicionais de imediato e Liu não pode ser localizado imediatamente pela Reuters.
A prisão de Liu, 45, ocorreu pouco antes da meia-noite de sexta-feira (horário local) e ele foi liberado logo depois das quatro da tarde de sábado, de acordo com o site do xerife do condado de Hennepin. O site mostra que Liu foi "liberado pendente de acusação".
O porta-voz do departamento de Polícia de Minneapolis, John Elder, disse que uma investigação estava em andamento e não ofereceu detalhes sobre a prisão.
"Não sabemos se haverá acusação ou não porque nós não concluímos a investigação", disse ele à Reuters no domingo.
JD.com é um dos pesos-pesados de tecnologia da China, competindo com o rival Alibaba Group. Liu é bastante conhecido na China, com patrimônio de 7,9 bilhões de dólares, de acordo com a Forbes.
(Reportagem de Cate Cadell em Pequim e Kane Wu em Hong Kong; Reportagem adicional de Barbara Goldberg em Nova York)