O CEO da ASML Holding NV (EURONEXT: AS:ASML), Christophe Fouquet, comentou em uma conferência da Citi em Nova York na quarta-feira que a iniciativa liderada pelos EUA para limitar as exportações da empresa para a China, originalmente enquadrada como uma preocupação de segurança nacional, parece cada vez mais ser motivada por razões econômicas.
Fouquet observou que, embora possa haver mais pressão por restrições, ele antecipa uma maior resistência a essas medidas. Ele enfatizou a necessidade de estabilidade e clareza por parte da indústria.
Fouquet também apontou que o progresso chinês na fabricação de chips está desacelerando devido às restrições existentes. O governo dos EUA tem pressionado a ASML desde abril para cessar a manutenção de certos equipamentos vendidos a clientes chineses antes de 2024, que agora estariam sujeitos a essas restrições.
O Primeiro-Ministro dos Países Baixos expressou na última sexta-feira que consideraria cuidadosamente os interesses econômicos da ASML, que não é apenas a maior empresa do país, mas também a maior empresa de tecnologia da Europa. Esta declaração veio após várias rodadas de limitações impostas pelos EUA e pelos Países Baixos em 2022 e 2023.
Em uma nota separada, Fouquet reiterou as projeções financeiras da ASML para 2024 e 2025. Ele mencionou que, apesar de uma recuperação irregular nos mercados de chips de computador, a demanda por chips de IA continua sendo um ponto alto.
O principal cliente da ASML é a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), que produz chips para grandes empresas como Nvidia (NASDAQ:NVDA) e Apple (NASDAQ:AAPL).
A Reuters contribuiu para este artigo.
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