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CEOs de bancos dos EUA devem protestar contra regulamentação em audiência no Congresso

Publicado 04.12.2023, 10:52
Atualizado 04.12.2023, 10:55
© Reuters. CEOs dos maiores bancos dos EUA prestam juramento no início de uma audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados norte-americana,  em Washington, EUA
21/09/2022
REUTERS/Elizabeth Frantz
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Por Pete Schroeder

WASHINGTON (Reuters) - Os presidentes de JPMorgan (NYSE:JPM), Bank of America (NYSE:BAC), Citigroup, Wells Fargo (NYSE:WFC) e outros grandes bancos dos Estados Unidos devem alertar parlamentares do país nesta semana que aumentos de capital e outras novas regulamentações prejudicarão a economia e que essas propostas devem ser arquivadas.

A remuneração e os direitos dos trabalhadores, mudanças climáticas, hipotecas e estabilidade financeira também devem ser temas de destaque quando os presidentes dos oito maiores bancos do país comparecerão ao Comitê Bancário do Senado na quarta-feira, disseram executivos e analistas.

A escalação: Jamie Dimon, do JPMorgan; Brian Moynihan, do Bank of America; Jane Fraser, do Citi; Charles Scharf, do Wells Fargo; David Solomon, do Goldman Sachs (NYSE:GS); James Gorman, do Morgan Stanley (NYSE:MS); Ronald O'Hanley, do State Street; e Robin Vince, do BNY Mellon.

A audiência ocorre em meio a uma campanha feroz do setor para eliminar a proposta "Basel Endgame", que reformula a forma como os bancos devem calcular seu capital para absorção de perdas, e que chega em um momento em que reguladores implementam regras de empréstimos justos e limites para juros, entre outras.

O evento oferece aos presidente dos bancos uma oportunidade de tentar convencer os principais senadores democratas moderados de que as regras podem sufocar o crédito, prejudicando pequenas empresas e os consumidores.

Mas os executivos também terão que persuadir os parlamentares céticos, incluindo o presidente democrata do Comitê, Sherrod Brown, de que o setor bancário é seguro e sólido após o colapso do Silicon Valley Bank e de dois outros bancos dos EUA no início deste ano.

"Meu compromisso como presidente deste comitê é sempre colocar a economia e os trabalhadores que a impulsionam no centro de tudo o que fazemos", disse Brown. "É nosso trabalho responsabilizá-los perante seus trabalhadores, seus clientes e o povo americano."

Os porta-vozes dos bancos se recusaram a fazer comentários antes da audiência ou não responderam aos pedidos de comentários.

Os presidente dos grandes bancos dos EUA têm comparecido ao Congresso norte-americano há vários anos, depois que a crise financeira de 2007-09 e os escândalos subsequentes colocaram o setor na mira de Washington.

© Reuters. CEOs dos maiores bancos dos EUA prestam juramento no início de uma audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados norte-americana,  em Washington, EUA
21/09/2022
REUTERS/Elizabeth Frantz

Embora raramente resultem em legislação, as audiências levaram os bancos a fazerem mudanças. Em 2021, Dimon foi levado a uma discussão acalorada com a senadora democrata Elizabeth Warren sobre juros de cheque especial, enquanto no ano passado ela o questionou sobre fraudes na rede de pagamentos bancários Zelle. Posteriormente, os grandes bancos reduziram juros de cheque especial e ampliaram proteções contra fraudes na Zelle.

Enquanto isso, o ex-presidente-executivo do Wells Fargo, Tim (BVMF:TIMS3) Sloan, renunciou em março de 2019 após seu desempenho vacilante em uma audiência sobre os problemas regulatórios no banco.

(Com reportagem adicional de Nupur Anand, Tatiana Bautzer, Saeed Azhar e Lananh Nguyen em Nova York)

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