As vendas no Varejo cresceram 6,9% na Black Friday ante a mesma data no ano passado, segundo o Índice Cielo (BVMF:CIEL3) do Varejo Ampliado (ICVA). O e-commerce registrou alta de 21,1% enquanto o faturamento no universo físico subiu 5,4%.
Na avaliação do Superintendente de Dados e Inovação da Cielo, Vitor Levi, a Black Friday tem se fortalecido de 2020 para cá principalmente por causa do canal e-commerce, cada vez mais inserido na rotina dos consumidores. "Mesmo com essa performance, o faturamento da Black Friday deste ano ainda está 2,8% abaixo do verificado em 2019, ano anterior à pandemia", afirma em nota. Ainda segundo Levi, a queda no setor de Móveis, Eletro e Depto, que costuma ser um dos destaques positivos da Black Friday, pode estar associada à antecipação de promoções ao longo do mês de novembro. Isso provavelmente inclui televisores adquiridos para a Copa do Mundo, cujo início ocorreu no dia 20 de novembro; antes, portanto, da Black Friday.
O segmento que mais se destacou foi Drogarias e Farmácias, com crescimento de 25,9% nas vendas, seguido de Turismo e Transporte (+25,1%), Cosméticos e Higiene Pessoal (+22,2%), Alimentação - Bares e Restaurantes (+18,6), Vestuário (+11,8%), Supermercados e Hipermercados (11,7%), Varejo Alimentício Especializado (+10,3%), Lirvarias, Papelarias e Afins (9,4%), Veterinárias e Pet-Shops (+6,7), Óticas e Joalherias (+4,6%) e Materiais para construção (4,3%). Dos segmentos mais significativos para o Varejo, o único que experimentou queda no faturamento (-3,6%) foi Móveis, Eletro e Depto.
A região Sul do País, no tocante às vendas presenciais, experimentou a maior evolução nas vendas: 14,2%, com destaques para o Rio Grande do Sul (+18,4%), Santa Catarina (+13,0%) e Paraná (+11,1%). Em seguida aparece a região Sudeste (+6,5%), puxada por Minas Gerais (+8,6%), São Paulo (+ 7,4%) e Rio de Janeiro (+3,3%).
No Centro-Oeste o faturamento do Varejo cresceu 3,5%, com destaque para Mato Grosso do Sul (+9,4%). No Nordeste as vendas subiram 0,2%, tendo o Ceará a maior variação: 4,1%. Bahia e Pernambuco foram os destaques negativos, com quedas de 1,8% e 1,5% respectivamente. A região Norte foi a única em que o faturamento caiu. As vendas encolheram 2,9%, com destaque negativo para Roraima (-16,0%).