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ABERTURA: Ibovespa futuro abre em baixa com guerra comercial; dólar em alta

Publicado 23.05.2019, 09:07
Atualizado 23.05.2019, 09:07
© Reuters.  Com exterior negativo, futuros do Ibovespa abrem a quinta-feira com perdas

Investing.com - O índice futuro do Ibovespa opera com queda de 0,68% aos 94.140 pontos às 09h21, seguindo os índices futuros em Wall Street e as principais bolsas pelo mundo. Mais uma vez, a queda de braço entre Estados Unidos e China contamina o mercado, com o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da Zona Euro caindo para 47,7 em maio, decepcionando as esperanças de que o pior da desaceleração tivesse acabado no bloco. Além disso, investidores seguem atentos ao mercado local e as negociações no Congresso em votações importantes para o governo.

Após atingir a mínima de R$ 4,00 na sessão anterior, o dólar é contaminado pelas incertezas no exterior e abriu o dia em alta de 0,40% a R$ 4,0561. Na segunda-feira, a moeda americana chegou a ser negociada a R$ 4,12, mas melhora na percepção da relação entre Congresso e Palácio do Planalto, junto com leilões do Banco Central no mercado à vista, contribuiu para a queda.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão da Casa na noite de quarta-feira sem concluir a votação da Medida Provisória 870, que modifica a estrutura do governo e reduz o número de ministérios, após acirramento das tensões no plenário entre parlamentares governistas e o chamado centrão.

O índice de blue-chips da China caiu para a mínima de fechamento de três meses nesta quinta-feira, quando investidores descartaram ações de tecnologia em meio a preocupações de que um crescente número de empresas chinesas pode sofrer o golpe da intensificação da guerra comercial com os Estados Unidos.

Na quarta-feira, a Reuters informou que o governo dos EUA está avaliando sanções como as da Huawei para a empresa de vigilância por vídeo devido ao tratamento do país a sua minoria muçulmana Uighur na província de Xinjiang, na região oeste do país.

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,62%, a 21.151 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,58%, a 27.267 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,36%, a 2.852 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,79%, a 3.583 pontos.

Na Europa, os principais mercados de ações do continente têm um dia de desvalorização. Em Frankfurt, o DAX cede 1,45% aos 11.991 pontos, enquanto que em Londres, o FTSE perde 1,18% aos 7.248 pontos. Já em Paris, o CAC vai 1,49% aos 5.298 pontos.

Commodities

Mais uma vez, a sessão desta quinta-feira foi marcada por uma nova valorização do preço dos contratos futuros do minério de ferro, negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo com data de vencimento em setembro deste ano teve ganhos de 0,90%, a 728,50 iuanes para cada tonelada, o que representa uma variação diária de 6,50 iuanes.

Por outro lado, no caso do vergalhão de aço que tem seus papéis transacionados na bolsa de mercadorias da também chinesa cidade de Xangai, a jornada foi marcada por queda nos preços. O contrato de maior volume de negócios, com entrega no próximo mês de outubro, caiu 24 iuanes para 3.881 iuanes por tonelada. Já o segundo mais negociado, de janeiro de 2020, perdeu 28 iuaens para 3.586 iuanes por tonelada do produto.

Para o petróleo, a quinta-feira também se mostra negativa. O barril do tipo WTI, negociado na bolsa de Nova York, tem queda de 1,66%, ou US$ 1,02 a US$ 60,40. Já o Brent, de Londres, cai 1,75%, ou US$ 1,24, a US$ 69,75.

Mercado Corporativo

Natura

A Natura (SA:NATU3) anunciou nesta quarta-feira acordo para compra da norte-americana Avon numa transação com troca de ações que deve criar o quarto maior grupo de beleza do mundo.

Pelos termos do acordo, a Natura vai deter 76% dos negócios combinados com mais de 10 bilhões de dólares em receita anual, informou a empresa brasileira.

Após a Natura entrar em lojas de varejo de alto nível com as aquisições da Aesop, em 2013, e da The Body Shop, em 2017, a compra da maior rival em vendas diretas é uma aposta renovada no core business da empresa de distribuição porta-a-porta.

O Brasil é o maior mercado da Avon, representando quase um quarto das vendas, mas o negócio aqui sofreu nos últimos anos devido à fraca economia e à forte concorrência da Natura.

Setor Aéreo

O Senado aprovou nesta quarta-feira a medida provisória que autoriza a participação de até 100 por cento do capital estrangeiro em companhias aéreas e o texto irá agora à sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Aprovada na Câmara na véspera, a MP perderia a validade se não tivesse sua tramitação concluída nesta quarta pelo Congresso.

O texto que irá à sanção do presidente inclui a retomada da franquia mínima de bagagem no transporte aéreo doméstico e internacional de até 23kg nas aeronaves a partir de 31 assentos sem cobrança adicional. Essa era a mesma franquia existente à época em que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) editou resolução permitindo a cobrança.

Air Europa

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse nesta quarta-feira que concedeu à espanhola Air Europa licença preliminar para abrir uma subsidiária para operar rotas domésticas no país, sendo a primeira aérea estrangeira a receber tal autorização.

A Anac concedeu a permissão sob um decreto temporário assinado em dezembro passado, que deve se tornar lei permanente após uma votação no Senado. O decreto permite elevar, de 20% para 100% a propriedade estrangeira de aéreas no país.

Petrobras

A Petrobras (SA:PETR4) informou nesta quarta-feira que seu conselho de administração aprovou o modelo de venda adicional de sua participação na BR Distribuidora (SA:BRDT3), a ser conduzida por meio de uma oferta pública secundária de ações, em importante etapa de seu plano de desinvestimentos.

Após a oferta, a participação remanescente da Petrobras no capital social da BR será inferior a 50%, disse a empresa em fato relevante, confirmando sinalização anterior de um executivo da estatal.

A Petrobras, que detém 71,25 por cento do BR, maior distribuidora de combustíveis do país, poderia levantar cerca de 6 bilhões de reais se vendesse uma fatia superior a 21,25 por cento na companhia, considerando com valor de mercado da empresa, de 27,3 bilhões de reais.

O valor levantado pode ser ainda maior se a empresa levar adiante um plano de reduzir a participação na BR para até 40 por cento, conforme afirmou uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters anteriormente.

Energia elétrica

As regras do mercado de energia do Brasil ficarão mais rigorosas em 2020, em uma tentativa de aumentar a segurança das operações após problemas financeiros de algumas comercializadoras de eletricidade neste ano, disseram dirigentes da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta quarta-feira.

Entre as mudanças previstas para entrar em vigor a partir de janeiro que vem está a implementação de uma chamada semanal de margem junto aos agentes que operam no setor, o que visa permitir um ajuste de posições antes da liquidação financeira das transações, que acontece em base mensal.

Cessão Onerosa

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira que o Congresso Nacional necessariamente deve aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que o governo possa pagar a Petrobras e eventualmente dividir com Estados e municípios os recursos levantados com o leilão de excedente do pré-sal.

Em entrevista à imprensa, Rodrigues pontuou que isso é necessário para que o governo siga cumprindo a regra do teto de gastos. O prazo para o envio dessa PEC é o “quanto antes”, acrescentou o secretário, expressando otimismo quanto a sua aprovação pelos parlamentares.

Questionado se o leilão da cessão onerosa poderia ocorrer sem essa definição no Congresso, ele respondeu que “tecnicamente, dá para fazer o leilão sem aprovação (da PEC), mas isso não entra no cenário de trabalho” do governo.

Adyen

A Adyen está entrando no mercado físico de adquirência no Brasil, como parte da campanha global da empresa holandesa para ampliar a rede de clientes e as vendas, movimento que acirra ainda mais a competição no já disputado mercado doméstico de meios eletrônicos de pagamentos.

A ofensiva mostra a Adyen, especializada em comércio eletrônico e dona de uma carteira de clientes globais como Netflix (NASDAQ:NFLX), Facebook, eBay e Uber (NYSE:UBER), indo na contramão da maioria das processadoras no país, que entraram primeiro no varejo físico para depois entrar no online.

Agenda de Autoridades

O presidente Jair Bolsonaro inicia a quinta-feira participando de um café da manhã com jornalistas. Em seguida, se reúne com Paulo Guedes, Ministro de Estado da Economia; Michael Manley, Presidente Mundial da FCA Fiat Chrysler Automobiles; John Elkann, Presidente do Conselho de Administração do Grupo FCA Fiat Chrysler Automobiles, e Antonio Filosa, Presidente da Fiat Chrysler Automobiles para América Latina.

Na parte da tarde, viaja para a cidade paranaense de Capanema, para a cerimônia de Inauguração da usina hidrelétrica de Baixo Iguaçu, voltando ao final do dia para Brasília.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, acompanha o presidente Jair Bolsonaro em audiência com Michael Manley, presidente mundial da Fiat Chrysler, almoçando em seguida com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

Na parte da tarde, Guedes estará presente na posse do presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, se reunindo em seguida com o governador de São Paulo, João Doria

O dia chega ao fim com uma reunião com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, e dirigentes empresariais.

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