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Como se posicionar para os desafios de 2023? Saiba o que pensa o banco suíço UBP

Publicado 02.12.2022, 07:32
Atualizado 02.12.2022, 13:06
© Reuters

Por Alessandro Albano

Investing.com – Em 2022, testemunhamos mudanças radicais em todos os aspectos: desde a invasão da Rússia na Ucrânia até a inflação ao estilo dos anos 1970 nas principais economias, a qual levou a um rápido ciclo de alta de juros pelos bancos centrais.

Mas a agilidade necessária para navegar os mercados nos últimos meses continuará importante em 2023. De fato, os investidores precisarão seguir buscando o equilíbrio entre novas oportunidades e riscos relacionados ao processo de transição da economia global.

Apresentamos abaixo uma análise do Union Bancaire Privée (UBP), na qual especialistas do banco privado suíço explicam como se posicionar bem para 2023 e quais são os riscos para os investidores que, segundo a instituição, “deverão realizar uma gestão ativa e dinâmica do portfólio”.

Economia

A fase de crescimento do ciclo sofreu uma interrupção abrupta, devido às restritivas políticas monetárias adotadas para combater a persistente inflação e a crise energética que tomou as economias, juntamente com os maiores riscos geopolíticos decorrentes da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Em 2023, a expectativa é que a economia mundial cresça entre de 2 a 2,5%, após um avanço de 3% em 2022, com as economias desenvolvidas à beira de uma recessão, enquanto a recuperação na Ásia deve ser corroborada pela superação dos obstáculos enfrentados pela China em 2022.

Na Europa, os aumentos dos preços e possível racionamento de gás pesarão sobre o consumo, e as medidas de economia de energia terão um impacto negativo sobre a produção manufatureira.

Nos Estados Unidos, deve ocorrer uma forte contração no consumo e no mercado imobiliário, induzida pelas maiores taxas de juros, enquanto a indústria enfrentará aumentos constantes de custo e um possível crescimento mais fraco no comércio internacional.

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A expectativa é que haja um alívio na inflação, sobretudo nos Estados Unidos. Em 2023, tudo indica que ela ficará acima da meta de 2% definida pelos bancos centrais dos países desenvolvidos, embora em uma tendência mais favorável. A inflação nos mercados emergentes também deve recuar, embora ainda dependa dos preços das commodities e dos alimentos.

Renda fixa

Os mercados de títulos encerrarão 2022 com as maiores perdas em 50 anos. Os títulos americanos apagaram todo o retorno acumulado desde 2017 e reverteram a tendência de queda nas taxas, iniciada com a eclosão da crise financeira em 2008.

Se o risco dos juros é o principal obstáculo para os rendimentos em 2022, nossa expectativa é que os maiores riscos em 2023 sejam a deterioração da qualidade do crédito e a ampliação do spread.

No entanto, a queda das expectativas de inflação e cupons elevados em termos absolutos oferecem aos investidores de títulos uma base favorável para retornos melhores na renda fixa em 2023, enquanto a aceleração do ciclo de default deve criar oportunidades no segmento de dívidas especulativas.

A seleção proativa de títulos, principal vetor do desempenho em quedas cíclicas normais, será ainda mais importante em 2023 para a zona do euro, que está passando por uma fase de transformação.

Ações

Desde 1900, episódios de inflação elevada trouxeram desafios para os investidores. Lições aprendidas com eventos passados mostraram que as estratégias de investimentos desenvolvidas para explorar altas cíclicas, com o objetivo de realocar os gastos dentro da economia com foco em renda, deram suporte aos retornos totais.

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Diante de uma inflação que não se via há uma geração nas economias ocidentais, os investidores podem olhar para o passado, a fim de integrar diferentes estratégias de investimento para lidar com o novo regime de preços elevados.

Essas estratégias envolvem a consideração de uma inflação alta, mas em declínio, como oportunidade tática focada nos ganhos gerados pela realocação forçada dos gastos, bem como dividendos específicos, como principais vetores dos retornos totais.

China

A forte desaceleração da economia chinesa em 2022 se deve à “dinâmica da política de Covid zero”, que provocou um persistente enfraquecimento do consumo doméstico, um aumento do desemprego para 5,5% e uma contração de 30% no setor imobiliário.

Agora os investidores precisam adotar um novo paradigma na China, com foco não apenas em perspectivas cíclicas, mas também na mudança da governança corporativa e do cenário geopolítico. De fato, se houver uma evolução favorável dos fatores cíclicos para a China, a reformulação das cadeias globais de suprimentos e a ordem geopolítica devem gerar novos obstáculos para quem deseja investir no país.

A aprovação da lei CHIPS nos EUA, que restringe as ambições chinesas nos setores de alta tecnologia, provavelmente representa o primeiro ataque lançado nessa fase de intensificação da rivalidade entre as maiores economia do globo.

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