(Reuters) - A empresa China Construction America (CCA), responsável pela construção do inacabado resort de 3,5 bilhões de dólares Baha Mar, nas Bahamas, acusou a incorporadora do empreendimento de má gestão do projeto e de não assegurar financiamento adequado.
A construtora foi responsabilizada por atrasos que levaram o projeto Baha Mar a pedir recuperação judicial no mês passado em um tribunal de Delaware, nos Estados Unidos. Em sua defesa, a CCA afirmou que a incorporadora substituiu o principal arquiteto do local e que incluiu mais de 1.300 pedidos de mudanças no projeto após o início das obras.
A incorporadora Baha Mar Ltd, dirigida por Sarkis Izmirlian,
culpa a construtora por não cumprir o cronograma, o que teria provocado o colapso financeiro do empreendimento, de acordo com os documentos judiciais. A CCA disse, em declaração, que tais alegações são "um insulto".
Até o momento, a inauguração do Baha Mar já foi adiada duas vezes, o que teria causado grandes prejuízos à incorporadora, devido à contratação de mais de 2.000 funcionários para a operação do hotel, de acordo com as declarações feitas ao tribunal.
O problema tem se mostrado um distúrbio para a já frágil economia da nação caribenha, que vive alto desemprego e fraco crescimento de receitas.