🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Concorrente do YouTube, plataforma Rumble anuncia saída do Brasil

Publicado 23.12.2023, 12:34
Concorrente do YouTube, plataforma Rumble anuncia saída do Brasil

O Rumble, plataforma de mídia social semelhante ao YouTube lançada no Canadá em 2013, anunciou na 6ª feira (23.dez.2023) que irá desativar seu funcionamento no Brasil. Segundo o criador Chris Pavlovski, a decisão foi tomada por discordâncias com as exigências da Justiça brasileira. O empresário afirmou que vai recorrer das ordens de remoção de usuários e criadores de conteúdo.

“Recentemente, os tribunais brasileiros exigiram que removêssemos certos criadores do Rumble. Como parte da nossa missão de restaurar uma internet livre e aberta, comprometemo-nos a não alterar as metas das nossas políticas de conteúdo. Os usuários com opiniões impopulares são livres para acessar nossa plataforma nos mesmos termos que nossos milhões de outros usuários. Dessa forma, decidimos desabilitar o acesso ao Rumble para usuários no Brasil enquanto contestamos a legalidade das demandas dos tribunais brasileiros”, diz o anúncio de Pavlovski.

Pavlovski se diz “decepcionado” com as decisões judiciais no Brasil. “Esta ação não terá um efeito sobre nosso negócio, mas esperamos que os tribunais brasileiros reconsiderem suas decisões para que possamos restaurar o serviço em breve”.

Ao publicar no X (ex-Twitter) o anúncio sobre a desativação da plataforma no Brasil, Pavlovski disse que não será “intimidado pelas exigências de governos estrangeiros para censurar os criadores do Rumble”.

O Rumble atraiu personalidades da direita brasileira ao mesmo tempo em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) passou a proferir decisões determinando o bloqueio de perfis em redes sociais tradicionais. Influenciadores como Monark, Rodrigo Constantino e Allan dos Santos passaram a produzir conteúdos na plataforma.

Um relatório financeiro do Rumble sobre seu desempenho em 2022 mostra que a empresa chegou a 71 milhões de usuários ativos até setembro do ano passado. O aumento foi de 97% na comparação com o 3º trimestre de 2021. Eis a íntegra.

O objetivo da rede social é oferecer uma alternativa aos “pequenos criadores de conteúdo [que] rapidamente perderam a prioridade nas plataformas existentes em favor de influenciadores, corporações e grandes marcas”, segundo o próprio Rumble.

Em entrevista ao jornal Washington Post, em novembro de 2020, Chris Pavloski classificou a moderação do conteúdo da empresa como similar às big techs de “10 anos atrás”. Porém, a rede social proíbe conteúdos obsceno, como pornografia, nudez e exploração infantil.

Trumpistas

O Rumble ganhou popularidade em 2020, quando foi realizada a última eleição presidencial nos Estados Unidos. Segundo o jornal canadense The Globe and Mail, a abertura de contas por republicanos apoiadores de Donald Trump começou depois que o então deputado Devin Nunes criou um perfil na plataforma.

O fundador da organização Turning Point USA, Charlie Kirk, levou para o Rumble o seu podcast “The Charlie Kirk Show”. O apoiador de Trump e comentarista Dan Bongino também passou a publicar episódios do seu programa “The Dan Bongino Show” na plataforma. Com isso, conquistou mais de 2,55 milhões de seguidores.

Segundo apuração do Wall Street Journal, o Rumble recebeu financiamento de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões na cotação atual) da Narya Capital, empresa de capital de risco fundada por J.D. Vance.

Vance foi de crítico ferrenho a chancelado de Trump. O republicado recebeu apoio do ex-presidente norte-americano na disputa por assento no Senado dos EUA nas eleições de meio de mandato de 2022.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.