(Reuters) - As empresas de energia dos Estados Unidos reduziram nesta semana o número de sondas de petróleo em operação pela quarta vez seguida, com a perfuração desacelerando para sua mínima em quase um ano, o que levou o governo a cortar suas previsões de crescimento na produção petrolífera.
Os perfuradores retiraram de operação uma sonda de petróleo na semana terminada em 15 de março, reduzindo a contagem total para 833, a menor desde abril de 2018, informou nesta sexta-feira a Baker Hughes, empresa de serviços energéticos da General Electric (NYSE:GE), em seu aguardado relatório.
Essa é a primeira vez que a contagem de sondas caiu por quatro semanas consecutivas desde maio de 2016, quando atingiu oito semanas seguidas de queda.
A contagem de sondas norte-americanas, indicador inicial da produção futura, está levemente maior do que há um ano, quando 800 sondas estavam ativas, após companhias de energia alavancarem seus gastos em 2018 para que aproveitassem os preços mais altos naquele ano.
As perfurações desaceleraram ao lado da contagem de sondas nos últimos três meses, conforme empresas independentes de exploração e produção cortam gastos, focando em aumento de ganhos em vez de crescimento na produção, com uma projeção para que os preços do produto caiam neste ano ante 2018.
A produção de petróleo dos EUA deve crescer abaixo da expectativa anterior de 2019, mas registrar média recorde de 12,3 milhões de barris por dia, informou na terça-feira a Administração de Informação de Energia (AIE).
(Reportagem de Scott DiSavino)