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(Repete reportagem para retirar palavra que estava sobrando no título)
SÃO PAULO (Reuters) -A Cosan (BVMF:CSAN3) informou nesta quarta-feira que decidiu não prosseguir nesse momento com a oferta pública inicial de ações (IPO) da subsidiária Moove.
A Moove, que tem como acionista a firma europeia de private equity CVC Capital Partners, lançou o IPO na Bolsa de Valores de Nova York no início deste mês, buscando uma avaliação de até 1,94 bilhão de dólares.
A operação daria fim a uma seca de quase três anos de IPOs de empresas brasileiras, tanto no Brasil quanto no exterior.
Em fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Cosan disse que, "em função das condições adversas de mercado, decidiu não prosseguir, nesse momento, com a oferta inicial de ações de sua subsidiária Moove", sem detalhar.
Segundo relatado à Reuters por uma fonte com conhecimento do assunto, a demanda pelas ações foi menor do que o esperado, já que alguns investidores expressaram receios sobre o fato de a Moove estar baseada no Brasil.
A Cosan não informou quando ou se o IPO será retomado no futuro. A Moove e parte de seus acionistas buscavam levantar até 437,5 milhões de dólares por meio da oferta de 25 milhões de ações a preços entre 14,50 e 17,50 dólares por ação.
A Moove tem sede em São Paulo e foi formada em 2008, quando a Cosan adquiriu os ativos de lubrificantes da ExxonMobil (NYSE:XOM) no Brasil. Sob a marca Mobil, a empresa produz e distribui lubrificantes como óleos de motor, graxas e fluidos industriais, entre outros, para uso em veículos, equipamentos, máquinas e aviões.
O IPO da divisão de lubrificantes da Cosan seria o primeiro de uma empresa brasileira desde 2021, quando o Nubank (BVMF:ROXO34) listou suas ações nos Estados Unidos.
(Por André Romani, em São Paulo; reportagem adicional de Luciana MagalhãesEdição de Patrícia Vilas Boas e Fabrício de Castro)