A Covestro e a Holcim estão colaborando com as autoridades alemãs que investigam voos não autorizados de drones sobre instalações industriais, em meio a preocupações com espionagem no norte da Alemanha.
A investigação dos promotores, iniciada na quinta-feira, está analisando repetidos sobrevoos de drones em infraestruturas críticas na região, com possível motivação de sabotagem.
As empresas envolvidas possuem instalações na área industrial ChemCoast Park em Brunsbuettel, Schleswig-Holstein, que abriga fábricas de diversos setores, incluindo químico, energético e logístico. A Covestro, fabricante alemã de produtos químicos, confirmou sua cooperação por e-mail, afirmando: "A pedido das autoridades, estamos fornecendo apoio em suas investigações." A empresa suíça de cimento Holcim também reconheceu estar em estreita comunicação com as autoridades, mas não tomou nenhuma medida adicional por conta própria.
Até sexta-feira, o Ministério Público e as forças de segurança locais não forneceram atualizações sobre o andamento da investigação. O jornal Bild informou na quinta-feira que os drones em questão são suspeitos de serem Orlan-10 russos, capazes de voar a velocidades superiores a 100 quilômetros por hora e com um alcance de 500-600 quilômetros.
O pano de fundo para essa preocupação elevada com a segurança é o papel da Alemanha como um importante fornecedor de ajuda militar à Ucrânia desde a invasão russa em 2022. O país tem estado vigilante contra sabotagem, incluindo um incidente recente envolvendo uma base militar que foi isolada devido a uma suspeita de contaminação da água, que posteriormente se provou infundada.
No início de abril, dois cidadãos germano-russos foram detidos sob acusações de planejar ataques de sabotagem, que as autoridades descreveram como uma tentativa coordenada de interromper a assistência militar à Ucrânia.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.