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CPI marca para dia 17 audiência de ex-diretor da Petrobras e pede cópia de depoimento à PF

Publicado 10.09.2014, 14:08
CPI marca para dia 17 audiência de ex-diretor da Petrobras e pede cópia de depoimento à PF

BRASÍLIA (Reuters) - Parlamentares que integram a CPI mista da Petrobras decidiram nesta quarta-feira marcar depoimento do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa para o próximo dia 17 e pedir, por várias vias jurídicas, cópia das declarações que ele fez à Polícia Federal.

O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse a jornalistas que já encaminhou ofícios para à Justiça Federal do Paraná e ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, pedindo cópia do depoimento de Costa, mesmo antes da sua conclusão.

Informações vazadas na dos depoimentos de Costa à Política Federal, mediante delação premiada, revelaram um suposto esquema de repasse de recursos a políticos e partidos da base aliada do governo. Costa está preso desde junho no Paraná devido a acusações decorrentes da operação Lava Jato da PF.

"Além disso, nós vamos pedir para fazer parte do processo (de investigação) como CPMI. Acreditamos que esse é um direito nosso", disse Rêgo.

Os membros da comissão discutiram durante a reunião essa possibilidade e mesmo sem ter certeza de que o pedido será atendido decidiram tentar ter acesso ao depoimento de Costa por essa via também.

Os parlamentares não sabem se o ex-diretor concluirá até semana que vem os depoimentos à PF, o que poderia comprometer sua ida ao Congresso.

Deputados e senadores acreditam ainda que se Costa for à audiência se manterá calado, por conta do acordo que firmou com a Justiça para apontar os envolvidos num suposto esquema de propinas e desvios de recursos da estatal.

Os parlamentares tentam também uma audiência com o ministro Zavascki para explicar, do ponto de vista político, a necessidade de compartilhamento das investigações em curso da operação Lava Jato e do depoimento do ex-diretor da estatal.

Após a reunião, porém, três parlamentares disseram à Reuters que as medidas anunciadas pela CPI mista são uma resposta política, que dificilmente surtirá efeito.

"Se nós não fizéssemos nada iriam dizer que não queremos investigar. Nós tínhamos que reagir de alguma forma, mesmo que isso não funcione", disse um deputado, sob condição de anonimato.

O vazamento das denúncias de Costa virou munição para os presidenciáveis de oposição Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) criticarem o governo e a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição.

Nesta quarta, a CPI mista ouvirá depoimento do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, também investigado pela operação Lava Jato, que apura um esquema de lavagem de dinheiro.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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