BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com – Dados trimestrais da CSN (BVMF:CSNA3) e CSN Mineração (BVMF:CMIN3) foram avaliados como fracos por analistas de mercado, o que leva à queda nas ações no pregão desta quarta-feira, 13 de novembro.
Às 11h23 (de Brasília), os papéis da CSN recuavam 2,80%, a R$10,77, enquanto os da CSN Mineração perdiam 0,90%, a R$5,50.
A CSN reportou um prejuízo líquido de R$750,9 milhões no terceiro trimestre, em relação ao lucro de R$90,8 milhões apurado um ano antes. Já a CSN Mineração teve um resultado líquido positivo de R$446,3 milhões no 3T24, mas com queda robusta ante R$1,2 bilhão no terceiro trimestre de 2023.
Os dados da CSN foram vistos como ligeiramente negativos pelo Itaú BBA, que possui indicação market perform para a ação, equivalente à neutra, com preço-alvo de R$12 estimado para 2025. O Ebitda veio 3% abaixo da projeção do banco, chegando a de R$ 2,3 bilhões, queda trimestral de 14% e anual 19%.
“Os resultados de mineração sequencialmente mais fracos foram afetados por preços realizados mais baixos, que mais do que compensaram as melhorias em volumes e custos”, destacaram os analistas do Itaú BBA.
Os analistas ressaltaram ainda que, apesar da geração de fluxo de caixa livre negativa em R$ 1 bilhão, a relação dívida líquida/Ebitda demonstrou estabilidade diante de acordos relacionados a pagamentos prévios do minério de ferro.
Na CSN Mineração, os indicadores foram fracos, mas em linha com o previsto, de acordo com o BB Investimentos, mesmo com o crescimento dos volumes. Apesar do recorde no volume de vendas, “a forte queda no preço médio realizado, que ficou em apenas US$ 45,90/t, refletindo a queda nas cotações da commodity no período e o mix de vendas com minério de menor qualidade, pesou sobre a receita líquida, que foi de cerca de R$ 3 bilhões”, apontou o banco, que possui indicação de venda para CSN Mineração, com preço-alvo de R$5,90 ao final de 2025.
Mudança acionária em foco
Recentemente, a CSN, controladora da CSN Mineração, anunciou a aprovação da venda de uma participação de 10,7% do capital social para o grupo japonês Itochu Corporation, que já tinha fatia de 9,3% de forma indireta pela sua controlada Japão Brasil Minério de Ferro Participações. Dessa forma, a participação da CSN foi reduzida de 79,8% para cerca de 69%.