Investing.com - A Companhia Siderúrgica Nacional (SA:CSNA3) (CSN) está perto de fechar acordo para alongar suas dívidas com Banco do Brasil (SA:BBAS3) e Caixa Econômica Federal, seus principais credores. De acordo com informações da Coluna Broadcast, o negócio deve ser fechado na primeira semana de janeiro e os valores giram em cerca de R$ 14 bilhões.
A CSN publicou seus demonstrativos financeiros auditados, ficando assim em dia com mercado. Outro importante passo dado pela companhia foi o arquivamento do formulário 20-F relativo ao ano de 2016, na SEC, dos Estados Unidos, o que permitiria à siderúrgica acessar o mercado de dívida externo, com emissão de novos bônus.
Segundo a publicação, agora a CSN está negociando a carta de conforto com a Deloitte, necessária após advertência de “deficiências” no controle interno feita pela auditoria no relatório 20-F.
As estimativas, de acordo com a coluna, é que a CSN faça uma capitação no começo de 2018 de cerca de US$ 1 bilhão, para rolar quase US$ 2 bilhões em bônus que vencem em 2019 e 2020. Para ter sucesso, a CSN precisa que nenhuma das agências de classificação de risco rebaixa a nota do Brasil até lá.
No pregão desta quarta-feira (27), as ações da CSN são negociadas com alta de 0,12% a R$ 8,08.