Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Disney (NYSE:DIS) caíam 3,45% por volta das 15h05 (horário de Brasília) de segunda-feira, depois de o Barclays ter rebaixado sua classificação de overweight para equal weight, citando a probabilidade de uma desaceleração significativa do crescimento do seu serviço de streaming Disney+.
No Brasil, os BDRs da companhia (SA:DISB34) tinham baixa de 2,1%.
O analista Kannan Venkateshwar reduziu o preço-alvo do ativo em US$ 35, para US$ 175 por ação. As ações fecharam a US$ 176,46 na sexta-feira.
No terceiro trimestre, findo em 3 de julho, a Disney+ possuía 116 milhões de clientes pagantes, mais que dobrando sua base em um ano e emergindo como uma rival da Netflix (NASDAQ:NFLX) (SA:NFLX34), que detinha 209 milhões de assinantes no final de junho.
Mas de acordo com o analista, a história de crescimento do grupo parece agora estar se enfraquecendo, à medida que o ano se aproxima dos seus últimos dois meses. Ele chamou a desaceleração no crescimento da Disney+ de "significativa".
Venkateshwar argumenta que, para que a Disney+ alcance sua projeção de assinaturas de streaming no longo prazo, o gigante da mídia precisa mais que dobrar seu ritmo atual de crescimento para, no mínimo, o mesmo patamar que a Netflix.
O player número um do mercado está surfando na onda de Round 6, a série em coreano que se alastrou entre plateias de todo o mundo. A Netflix estima que a sua série original mais assistida gere US$ 900 milhões em valor para a empresa, segundo a Bloomberg. A produção do show custou apenas US$ 21,4 milhões.