Por Dawn Chmielewski e Katie Paul
(Reuters) - A Walt Disney (NYSE:DIS) está formando uma nova unidade para coordenar o uso de tecnologias emergentes na empresa, como inteligência artificial e realidade mista, e a gigante da mídia vai começar a explorar a aplicação delas em suas divisões de filmes, televisão e parques temáticos.
O recém-formado Gabinete de Aplicação Tecnológica será liderado por Jamie Voris, que chefiava o desenvolvimento do aplicativo da Disney para o dispositivo de realidade mista Apple (NASDAQ:AAPL) Vision Pro, segundo email visto nesta sexta-feira pela Reuters.
“A velocidade e escopo dos avanços da IA e da realidade estendida são profundos e continuarão impactando as experiências dos consumidores, os empreendimentos criativos e nossos negócios nos próximos anos, tornando essencial que a Disney explore as animadoras oportunidades e enfrente os potenciais riscos”, afirmou o copresidente da Disney Entertainment, Alan Bergman. “A criação deste grupo realça nossa dedicação de fazer isso.”
Bergman afirmou que a unidade terá foco em acelerar áreas de tecnologia, como IA e realidade mista, que integra os mundos físico e digital. Ela não centralizará os trabalhos desses projetos. Em vez disso, assegurará que os vários projetos na companhia estejam integrados a essa estratégia mais ampla.
A Disney tem aumentado a expertise dentro da empresa para aproveitar o potencial dessas tecnologias emergentes. Kyle Laughlin, um veterano com experiência em realidade aumentada e virtual e também em inteligência artificial, retornou à empresa em março, como vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento da Walt Disney Imagineering, a força criativa por trás das atrações dos parques temáticos da Disney.
(Reportagem de Dawn Chmielewski em Los Angeles e Katie Paul em Nova York)