IPCA-15 tem em agosto primeira queda em 2 anos por Bônus de Itaipu e alimentos
Investing.com – Preocupação dos investidores, a dívida líquida das companhias de educação listadas na bolsa de valores brasileira reduziu de forma generalizada. É o que aponta o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA), que divulgou relatório aos clientes e ao mercado sobre o assunto. A Ânima (BVMF:ANIM3) segue como nome preferido no setor.
No terceiro trimestre deste ano, o destaque foi a expansão da margem Ebitda, diante de melhores tendências de alavancagem, além de cenário competitivo mais favorável no ensino a distância, levando a tickets médios crescentes.
De acordo com os analistas Fred Mendes, Mirela Oliveira, Lucca R Brendim e Gustavo Tiseo, as companhias do setor, de fora geral, apresentaram tickets sólidos, com expansão de um dígito.
“O destaque foi Ânima, com crescimento de 21%, já que seu plano de expansão agora se concentra em cidades onde já possui forte brand equity. Por outro lado, o Cruzeiro do Sul (BVMF:CSED3) entregou ingressos achatados, ficando atrás da concorrência. No geral, acreditamos que os resultados indicam que os preços estão a evoluir no sentido de uma concorrência mais racional, o que foi uma surpresa positiva, uma vez que alguns dados inicialmente mostravam pressão sobre os preços”, avaliam.
Na geração de caixa, o BofA também considera a Ânima como destaque. Os analistas consideram que a elevada alavancagem operacional impulsionou a diminuição da dívida líquida, enquanto a Ser (BVMF:SEER3), por outro lado, teve aumento nesse indicador.
“Esperamos algum impacto sazonal na dívida líquida no quarto trimestre. Contudo, em nossa opinião, os índices de alavancagem (dívida líquida/EBITDA) estão diminuindo devido a um mix de geração de caixa e crescimento do EBITDA”, concluem.