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Dólar volta a subir e fecha a R$ 5,30, mas acumula queda de 2% na semana

Publicado 04.09.2020, 14:42
Atualizado 04.09.2020, 18:10
© Reuters.  Dólar volta a subir e fecha a R$ 5,30, mas acumula queda de 2% na semana

O dólar fechou a sexta-feira, 4, em alta, após cair nos últimos três dias. A moeda americana, porém, acumulou queda de 2% na semana, a segunda consecutiva de desvalorização.

Nesta sexta, o real até ensaiou novo dia de ganhos, com o dólar recuando para R$ 5,24 na mínima do dia, mas o clima ruim no exterior, que só amenizou no final do dia, e o tradicional movimento de cautela antes do feriado prolongado acabaram prevalecendo.

Com isso, o real nesta sexta, ao contrário dos últimos dias, perdeu força ante o dólar, enquanto outros emergentes, como o México e África do Sul, ganharam. No ano, porém, o dólar ainda acumula alta de 30%.

No fechamento, o dólar à vista terminou a semana cotado em R$ 5,3071, em alta de 0,21%. No mercado futuro, o dólar para outubro era negociado com valorização de 0,29%, a R$ 5,3115 às 17 horas.

A analista de moedas e mercados emergentes do banco alemão Commerzbank, You-Na Park-Heger, avalia que há um otimismo excessivo no mercado cambial. A apresentação da reforma administrativa e bons indicadores da economia, como a produção industrial e os índices dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) de agosto agradaram. Mas ela observa que persistem as incertezas sobre o ritmo de retomada da atividade e segue no radar a questão fiscal e a permanência do ministro da Economia, Paulo Guedes, no cargo. Apesar desse último temor ter se reduzido nos últimos dias, ela destaca que estará sempre no radar dos participantes do mercado.

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Para os estrategistas do moedas do Bank of America, o principal risco para o real no curto prazo é a questão fiscal, por exemplo com a volta da ameaça ao teto de gastos, única âncora fiscal do Brasil, e o aumento dos ruídos políticos. Esta semana, o governo repetidas vezes mostrou compromisso em manter o teto.

Na questão política, na quinta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou que rompeu a interlocução com Guedes. O BofA projeta o dólar entre R$ 5,30 e R$ 5,40 até o final do ano e na casa dos R$ 5,40 em todo o ano de 2021.

Na avaliação do economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, o que ajudou o real a se descolar de outros emergentes, movimento bem incomum nos últimos meses, foi o avanço das reformas no Congresso. Mesmo assim, ele observa que o dólar sobe quase 30% no ano e o real segue no topo como a pior moeda.

Para Velloni, o valor da divisa americana mais condizente com o cenário atual seria entre R$ 4,80 e R$ 5,20.

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