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Empresas, trabalhadores e sociedade civil defendem alívio da dívida para países pobres

Publicado 10.04.2020, 18:41
Atualizado 10.04.2020, 18:45
© Reuters.

WASHINGTON (Reuters) - A Câmara de Comércio Internacional se juntou na sexta-feira a um sindicato global e a um grande grupo da sociedade civil para pedir alívio imediato da dívida dos países mais pobres do mundo para ajudá-los a combater o novo coronavírus e mitigar o impacto econômico da pandemia.

Em uma carta aberta aos ministros das Finanças, os grupos também fizeram apelo aos países para que contribuam com o Fundo de Contenção e Alívio de Catástrofes, um instrumento do Fundo Monetário Internacional (FMI) que fornece alívio da dívida para os membros mais pobres.

A Câmara de Comércio Internacional, a Confederação Sindical Internacional e o Global Citizen, um grupo que pressiona para acabar com a pobreza extrema até 2030, alertou que o não atendimento das necessidades relacionadas a financiamento e dívida dos países em desenvolvimento poderia desencadear uma série de inadimplências que teria efeitos devastadores e consequências abrangentes.

"Estamos preocupados que o fracasso em atender de imediato às necessidades de dívida e financiamento dos países em desenvolvimento durante essa crise sem precedentes resulte em perda de vidas em larga escala e meios de subsistência - potencialmente resultando em um colapso fundamental dos sistemas sociais e econômicos", escreveram os grupos.

A carta reflete o crescente apoio a um esforço do Banco Mundial e do FMI para que os credores bilaterais suspendam temporariamente os pagamentos da dívida dos países mais pobres, que serão mais afetados pela pandemia.

Os detalhes da proposta do FMI e do Banco Mundial ainda estão sendo finalizados antes de debate por autoridades financeiras em reuniões virtuais na próxima semana.

Na sexta-feira, o Instituto de Finanças Internacionais, que inclui mais de 450 bancos, fundos de hedge e outras empresas financeiras, também apoiou o pedido.

Quase 140 grupos e instituições de caridade, incluindo a Oxfam e a Save the Children, também pediram ao Grupo das 20 principais economias e a credores privados para cancelar o pagamento de dívidas.

(Por Andrea Shalal)

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