A Energisa (BVMF:ENGI11) teve lucro líquido ajustado recorrente de R$ 343 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 14,2% em relação ao mesmo período de 2022. Desconsiderando os ajustes, o lucro líquido da empresa foi de R$ 656,7 milhões, alta de 33,6%.
No primeiro semestre, o lucro líquido da empresa alcançou R$ 630,7 milhões, queda de 24,1% em base anual de comparação. Sem ajustes, o lucro da Energisa no semestre somou R$ 1,165 bilhão, queda de 20,6%.
A receita operacional líquida sem receita de construção alcançou R$ 5,282 bilhões, alta de 4,9% em base de comparação anual. No acumulado do ano até junho, a receita da companhia foi de R$ 10,652 bilhões, aumento de 2,1%.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado recorrente somou R$ 1,493 bilhão no segundo trimestre deste ano, elevação de 9,3% em relação ao mesmo intervalo de 2022. Sem ajustes, o Ebitda da empresa ficou em R$ 1,771 bilhão, aumento de 4,6%. A margem Ebitda foi de 26,9%, crescimento de 0,1 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período do ano passado.
Já no semestre, o Ebitda ajustado alcançou R$ 3,135 bilhões, montante 14,4% maior do que o registrado um ano antes. Sem ajustes, o Ebitda da Energisa no semestre foi de R$ 3,630 bilhões, alta de 8,5%.
Ao final de junho, o endividamento líquido da Energisa foi de R$ 22,237 bilhões, aumento de 6,7%. Já os investimentos aumentaram 8,1% no trimestre, para R$ 1,731 bilhão. No acumulado do ano até junho, os aportes totalizaram R$ 3,086 bilhões, elevação de 2,8% na base anual de comparação.
Operacional
No segundo trimestre do ano, o montante de energia faturada no mercado cativo + TUSD da Energisa foi de 9.449,5 gigawatts-hora (GWh), alta de 2,9% em comparação com o mesmo período de 2022. A energia faturada no semestre totalizou 18.855,6 GWh, crescimento de 1,4%.
O número de consumidores aumentou 2,3%, a 8.495 unidades. Já o número de colaboradores próprios era de 16,570 mil, redução de 2,4%.