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Enxurrada de ações trabalhistas faz Via ampliar reservas para R$ 2,5 bilhões

Publicado 12.11.2021, 05:12
Atualizado 12.11.2021, 09:17
© Reuters.  Enxurrada de ações trabalhistas faz via ampliar reservas para R$ 2,5 b

A necessidade de uma nova reserva no valor de R$ 1,2 bilhão no balanço financeiro da varejista Via (SA:VIIA3), dona da Casas Bahia, para possíveis perdas relacionadas a processos trabalhistas, revirou a confiança do mercado em relação à companhia. Como resultado, as ações da empresa chegaram a despencar 18% na manhã desta quinta, 11. No fechamento do pregão, os principais papéis da Via fecharam em baixa de 12,5%, a R$ 6,17.

O episódio foi visto como uma espécie de "déjà vu": no ano passado, a companhia informou ao mercado sobre evidências de fraudes contábeis, descobertas por denúncias anônimas feitas no fim de 2019, no valor de R$ 1,2 bilhão - e garantiu que, com isso, a necessidade de reservas para problemas passados estava solucionada.

Mas não foi o que ocorreu. Com as novas provisões, o total de reservas para problemas na Justiça mais do que dobrou: R$ 2,5 bilhões. Com o aumento das provisões, a Via reportou um prejuízo líquido de R$ 638 milhões no terceiro trimestre.

CENÁRIO DIFÍCIL

Um gestor de mercado, que preferiu não se identificar, aponta que o novo anúncio afeta a confiança na empresa, ainda mais por conta do aumento significativo. Fora isso, a fonte acredita que a economia brasileira, com alta inflação e a taxa de juros caminhando para os dois dígitos, não deixará fácil o ambiente de negócios para a varejista, que nos últimos tempos vinha mostrando recuperação de vendas e tirando o atraso em relação a determinados concorrentes, como o Magazine Luiza (SA:MGLU3).

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O banco Credit Suisse (SIX:CSGN) apontou que a empresa possui um "legado pesado e imprevisível" e rebaixou suas expectativas em relação a ação da empresa, mesmo reconhecendo que a atual gestão tem feito um bom trabalho na operação.

O Bank of America também apontou o problema com a empresa. "Um aumento nas provisões para reclamações trabalhistas é problemático. Embora a Via tenha implementado mudanças em sistemas e controles, ela pode enfrentar outros impactos, particularmente relacionados a processos mais antigos", segundo o documento do banco.

CONTENÇÃO DE DANOS

A companhia sabia do ruído que o novo provisionamento traria. Junto ao seu demonstrativo financeiro, divulgou, pela primeira vez, um vídeo para explicar o efeito do aumento de suas provisões para processos trabalhistas. A ideia, apurou o Estadão, era encarar o assunto de frente, com transparência, para reduzir danos.

No vídeo, a empresa reiterou que o aumento de 32% nos valores dessas ações, em relação ao inicialmente previsto, se relaciona a uma prática antiga da companhia de levar os casos até os tribunais superiores, o que gera correção mais alta dos valores.

Além disso, a companhia defende que "grande parte dos valores provisionados é de responsabilidade de antigos sócios". As reclamações trabalhistas da Via subiram 82% no primeiro semestre de 2021, ante o mesmo período do ano passado. A gestão afirma que as ações se referem a demissões de cerca de cinco anos atrás.

Desde 2011, para melhorar sua rentabilidade, a companhia reduziu em 39% o seu quadro de funcionários, o que impulsionou o número de processos. Agora, a gestão afirma que a rotatividade de funcionários voltou ao normal.

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"Essa companhia carrega legados positivos e negativos. Os positivos são maiores e têm condições de pagar os negativos", disse o presidente da companhia, Roberto Fulcherberguer, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Ele diz que "ninguém está feliz" com o passivo, mas que se trata de algo que a gestão tem de "lidar e resolver".

Para mitigar os efeitos, a companhia afirma que deve recuperar valores de antigos sócios, responsáveis pelos processos, bem como usar seus cerca de R$ 9 bilhões em créditos fiscais para amortecer os impactos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Essa companhia carrega legados positivos e negativos. Os positivos são maiores e têm condições de pagar os negativos", disse o presidente da companhia, Roberto Fulcherberguer, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Ele diz que "ninguém está feliz" com o passivo, mas que se trata de algo que a gestão tem de "lidar e resolver".
Ta ficando igual a loja do Papagaio Careca. Cheia de dividas com a justiça e com diversas condenações a vista.... Mas não se preocupem, o congresso já aprovou a lei que o CALOTE é autorizado no Brasil. Quem deve, pode pagar em 50 anos ou pedir um desconto de 40% para pagar a vista!!!
Ninguem quer ser socio de quem da calote em trabalhador. Se não paga direitos previstos em lei vai pagar o que? Empresa desonesta. Investidor estrangeiro então, esquece. Pulou fora. Fica só os torcedores. Porque no Brasil temos torcedores de tudo. Ate de marca de celular, político e agora de acao. Hahahahaha
Essa é uma visão de quem quer trabalhar com muitos direitos e sem nenhum dever. Todos cheios de DIREITOS... Não por acaso, a cada dia tem mais desempregados... Só quem viveu dentro dessas empresas é que sabe quanto "trabalhador" que não quer nada existe...
Empresas que tratam bem seus colaboradores e entendem que esses e seus clientes são essenciais, não tem enxurradas de causas trabalhistas na justiça. Quem vai as lojas físicas da Viia percebe nitidamente como são tratados.
As ações trabalhistas estão em todo Brasil e atinge todas as empresas... O "trabalhador" já entra dizendo: "Não vou me matar para enriquecer ninguém".... é esse o perfil da maioria. já entram pra trabalhar com inveja do patrão que matou para chegar até lá. .... no serviço público, a mesma coisa: a pessoa passa no concurso e já acha que é dono do pedaço e já pode esperar a aposentadoria sem fazer nenhum esforço... Acredite se quiser, mas com essa mentalidade, esse país nunca será grande...
Parabéns à VIA pela sinceridade, transparência e CORAGEM em divulgar isso pois praticamente TODAS AS EMPRESAS DO BRASIL, por razões óbvias, possuem tal provisionamento mas NINGUÉM divulga. Quero ver a "queridinha" MAGALU e demais varejistas ou outros setores terem peito para fazerem o mesmo. E com R$ 9 bilhões em créditos fiscais que podem ser utilizados para a amortização total deste passivo só reforça a saúde financeira da mais popular rede varejista do país. Assustou o mercado? Sim...só se for a "sardinhada" pois os "tubarões" ontem encheram seus carrinhos e estarão rindo à toa daqui uns dias. Como gosta de dizer o Warren Buffett: "...o mercado financeiro é o lugar de onde se transfere dinheiro dos impacientes...para os pacientes". Voa VIA!!! Eu acredito!!!
Materia tendenciosa, o consultor nao preferiu nao se idenficar …….pessimo hein investing …..
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