OSLO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Equinor e seus parceiros ExxonMobil (NYSE:XOM) e Petrogal Brasil, da Galp, firmaram contratos de engenharia para o desenvolvimento do campo de Bacalhau, que teve origem com a descoberta de Carcará, informou a companhia norueguesa nesta quinta-feira.
Um contrato para a elaboração de projeto para uma plataforma de produção, do tipo FPSO, foi concedido à japonesa Modec, enquanto os sistemas submarinos serão planejados pela Subsea Integration Alliance, formada pela Subsea 7 e OneSubsea.
As opções para ambos os contratos estão sujeitas a uma decisão de investimento para o campo de Bacalhau, no pré-sal da Bacia de Santos, prevista para o fim deste ano, disse a Equinor, em comunicado.
A produção da primeira fase do campo está prevista para ter início entre 2023 e 2024, disse a empresa.
"A concessão desses grandes contratos é um marco importante no desenvolvimento da área de Bacalhau", diz em nota Anders Opedal, vice-presidente executivo de Tecnologia, Projetos e Perfuração da Equinor.
"Este será o maior FPSO do Brasil, com uma capacidade de produção de 220.000 barris por dia."
A operadora de Bacalhau Equinor tem participação de 40% no ativo, assim como a ExxonMobil, enquanto a Petrogal Brasil tem participação de 20%.
A presidente da Equinor Brasil, Margareth Øvrum, destacou também em nota que o Brasil é uma área-chave de crescimento para a petroleira norueguesa.
"A empresa tem a ambição de produzir de 300 mil a 500 mil barris/dia no Brasil até 2030. Bacalhau terá um papel importante para atingirmos esse objetivo”, diz Margareth Øvrum, Presidente da Equinor Brasil.
(Por Terje Solsvik, em Oslo, e Marta Nogueira, no Rio de Janeiro)