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Ericsson vê margem no piso da meta e acelera cortes de custos

Publicado 15.12.2022, 14:55
© Reuters.
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ESTOCOLMO (Reuters) - A fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações Ericsson disse nesta quinta-feira que atingirá o limite inferior de sua meta de longo prazo de margem Ebitda de 15% a 18% até 2024, já que vários de seus mercados mais lucrativos apresentam sinais de desaceleração.

A empresa, uma das maiores fornecedoras mundiais de tecnologia 5G, prevê que o mercado de equipamentos 5G terá um crescimento anual de 11% nos próximos três anos, enquanto o mercado geral está estável.

"Alguns de nossos clientes, como na América do Norte, estão orientando para um menor Capex após um crescimento rápido no início de 2022", disse o presidente-executivo Borje Ekholm aos investidores em seu Capital Markets Day.

Enquanto os Estados Unidos e outros mercados desaceleram, a Ericsson espera que mercados mais novos, como a Índia, ajudem a equilibrar parte da menor demanda por equipamentos 5G.

A empresa agora está acelerando planos para cortar custos em 9 bilhões de coroas suecas (880 milhões de dólares) até o fim de 2023. Depois que Ekholm assumiu o cargo em 2017, a Ericsson fez cortes profundos de custos, demitiu milhares de funcionários e se concentrou em pesquisa para tirar a companhia do vermelho.

Embora a demanda por equipamentos 5G tenha sido forte, os estágios iniciais de lançamentos tendem a ter margens mais baixas, o que significa que grupos de telecomunicações como a Ericsson e a rival finlandesa Nokia contam com royalties de patentes para aumentar os lucros.

Na semana passada, a Ericsson anunciou acordo global com a Apple (NASDAQ:AAPL) para encerrar uma longa batalha legal sobre pagamentos de royalties para patentes 5G em iPhones que prejudicou seus lucros e ações este ano.

A Ericsson também está sob a mira dos reguladores dos Estados Unidos após a divulgação de possíveis pagamentos da empresa ao Estado Islâmico no Iraque.

© Reuters. Sede da fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson, em Estocolmo
14/06/2018
REUTERS/Olof Swahnberg

"Continuamos investigando minuciosamente em cooperação com as autoridades para entender se as alegações podem ou não ser comprovadas", disse Ekholm.

A Ericsson havia resolvido em 2019 alegações de suborno com as autoridades dos Estados Unidos, pagando uma multa de mais de um bilhão de dólares, e analistas esperam que o escândalo no Iraque possa levar a outra grande multa.

(Por Niklas Pollard, Supantha Mukherjee e Martin Coulter)

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