Aposta: Odebrecht coloca controle da Braskem (SA:BRKM5) na mesa, em troca de dinheiro (Divulgação/Odebrecht)
SÃO PAULO – A Braskem é a moeda de troca da Odebrecht para obter dinheiro junto aos bancos. Veja as empresas que foram notícia nesta terça-feira:
Põe na conta - A Odebrecht deu as ações que possui da Braskem, sua controlada, como garantia em contratos com instituições financeiras. Segundo a Reuters, o objetivo é lastrear uma capitalização total de R$ 6 bilhões que o grupo está fazendo na Odebrecht Agroindustrial.
Dinheirão – A CCR (SA:CCRO3) recebeu o aval do conselho de administração para captar R$ 1,250 bilhão por meio de emissão de debêntures. Os papeis terão prazo de 30 meses, e os recursos serão usados para capitalizar a Companhia de Participações em Concessões (CPC), subsidiária da CCR.
Expansão - A Ser Educacional (SA:SEER3) recebeu, do Ministério da Educação, sinal verde para iniciar as operações da Faculdade Joaquim Nabuco em João Pessoa (PB). A unidade abrirá com 1.200 vagas, mas ao grupo já está presente na cidade, onde conta com cerca de 8 mil alunos.
Abacaxi disputado - A Anatel divulgou a lista de empresas que considera capazes de administrar o processo de recuperação judicial da Oi (SA:OIBR4): Alvarez & Marsal, o Consórcio BDOPro e as firmas de auditoria independente Deloitte e PricewaterhouseCoopers (PwC). Caberá ao juiz responsável pela recuperação judicial da Oi decidir quem ficará com a missão.
Escorpião no bolso - A Petrobras (SA:PETR4) está inclinada a refazer o processo de venda de fatia da subsidiária BR Distribuidora, segundo a Reuters. A estatal não gostou da recente rodada de ofertas recebidas, com preços considerados baixos. Agora, cogita-se compartilhar o controle da distribuidora.
Fala, guri! - Perto de completar dois meses no comando da Petrobras, Pedro Parente mudou a política de comunicação da direção da empresa, mostrando-se aberto ao diálogo com o mercado, a imprensa e até mesmo com o público interno, atendendo a uma antiga demanda do conselho de administração.
Sem papo - A Eletrobras (SA:ELET3) encerrou as negociações com sindicatos após ter uma proposta rejeitada em assembleias de empregados, que têm deliberado pela instauração de greve na holding e em subsidiárias em meio a pedidos de reajuste salarial.
De saída – A Vigor foi bem-sucedida em sua oferta pública de compra de ações para fechar seu capital. Com a operação, foram adquiridas 348 mil ações ordinárias, correspondentes a 0,21% do capital. Com isso, a FB Participações, que controla a empresa, passa a deter pouco mais de 72% dos papeis – mais que os 66,67% necessários para concluir o fechamento.
Revisão – O conselho de administração da Contax (SA:CTAX3) decidiu cancelar a emissão da quinta série de debêntures. Também alterou as condições da emissão da quarta série, que pretende captar R$ 100,8 milhões com o lançamento de 100.843 papeis.