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Espresso Financista: Intervenção do BC no câmbio e Brexit pautam mercado

Publicado 01.07.2016, 09:04
Atualizado 01.07.2016, 09:50
© Reuters.  Espresso Financista: Intervenção do BC no câmbio e Brexit pautam mercado
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BC, presidido por Ilan Goldfajn, fará leilão de até 10 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra futura de dólares (Wilson DiasAgência Brasil)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

O pontapé inicial do segundo semestre no mercado brasileiro marca a primeira intervenção no câmbio da gestão Ilan Goldfajn no Banco Central. Operadores interpretam na iniciativa o objetivo de defender o piso de R$ 3,20 para o dólar. Já as bolsas de valores seguem beneficiadas pela leitura de que as autoridades globais vão agir para evitar consequências danosas à decisão do Reino Unido de sair da União Europeia, conforme endossado pelo BC britânico na véspera.

Em meio às incertezas relacionadas ao Brexit, dados de atividade industrial também são monitorados nesta sexta-feira (1). Enquanto a indústria estagnou na China em junho, na zona do euro os números vieram positivos. Ainda nesta sessão serão divulgados indicadores do setor nos Estados Unidos. As bolsas europeias sobem e, na contramão, os futuros em Wall Street e os preços do petróleo caem.

"Internamente a novidade fica por conta do BC brasileiro, o qual anunciou um leilão de swap cambial reverso para a manhã de hoje. Com essa medida o mercado “entende” que a instituição provavelmente esteja defendendo o nível de R$ 3,20 como piso para o dólar”, diz em nota Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora.

O dólar fechou em queda pelo terceiro dia seguido e se aproximou de R$ 3,20 na quinta-feira, marcando em junho o maior recuo mensal em 13 anos. Serão leiloados 10 mil contratos de swap cambial reverso (US$ 500 milhões), operação equivalente a uma compra futura de dólares.

Na véspera, o CMN (Conselho Monetário Nacional) fixou a meta de inflação de 2018 em 4,5% pelo IPCA, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, mesmo objetivo a ser perseguido em 2017.

"Taxas de juros podem recuar com a decisão do CMN e pela queda das taxas de retorno dos bônus no exterior. Venda de swap cambial reverso pode pressionar a taxa cambial, mas fundamentos são favoráveis ao real. Ibovespa pode realizar lucros, como ocorre no exterior.

O Ibovespa acumulou ganho de 6,3% em junho. No trimestre, subiu 2,94%. No semestre, o índice acumulou alta de 18,86%, no melhor desempenho deste o segundo semestre de 2009.

O poder e a economia

PF - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira nova etapa da operação Lava Jato tendo entre os alvos a empresa JBS (SA:JBSS3), segundo reportagens publicadas na mídia nesta manhã.

Preços - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,26% em junho depois de subir 0,64% em maio, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Estatais - O presidente interino Michel Temer sancionou, com vetos, a Lei de Responsabilidade das Estatais, mas manteve o artigo que impõe quarentena de 36 meses para que dirigentes de partidos e pessoas que tenham trabalhado em campanhas eleitorais assumam postos de direção e de conselheiros nas empresas.

CMN - O Conselho Monetário Nacional fixou a meta de inflação de 2018 em 4,5% pelo IPCA, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, mesmo objetivo a ser perseguido em 2017, divulgou o Ministério da Fazenda nesta quinta-feira.

O que acontece no mundo corporativo

Outros mares – A Vale (SA:VALE5) concluiu a venda de três supercargueiros para um consórcio liderado pelo Industrial and Commercial Bank of China (ICBC). Cada navio tem capacidade de transportar 400 mil toneladas. O negócio foi fechado por US$ 269 milhões. O dinheiro será recebido em agosto, mediante a entrega das embarcações.

À beira do abismo - A Abengoa fechou um acordo preliminar com seus credores para concluir um plano de reestruturação, em uma tentativa da companhia de evitar o que seria a maior falência na história da Espanha.

Apoio, pero no mucho - A Coronation Fund Managers, acionista na Estácio Participações (SA:ESTC3), enviou correspondências ao conselho de administração da companhia dizendo que apoiava a proposta de aquisição da Kroton (SA:KROT3), mas em seguida disse que não assumiu compromisso firme de aprová-la.

Treta - A Booking.com comprou uma guerra contra a Decolar.com. O departamento jurídico da Booking acusa a concorrente de praticar o geopricing, uma prática ilegal no Brasil que busca oferecer valores diferentes para o mesmo produto, dependendo do local onde o consumidor está, controlando os preços de acomodações disponíveis e interferindo na sua disponibilidade.

Para inglês ver? - O ex-presidente da petroleira britânica BG no Brasil, Nelson Silva, ocupará a nova diretoria de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da Petrobras (SA:PETR4), a ser criada conforme proposta do conselho de administração da estatal, segundo a Reuters.

Não agora - A norte-americana AES não tem intenção de vender a Eletropaulo neste momento, reiterou o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, em conversa com jornalistas durante evento da companhia em São Paulo.

Fim - O conselho de administração da Vigor aprovou o parecer recomendando a aceitação, pelos acionistas, da oferta de aquisição de ações com o objetivo de fechar o capital. A proposta foi apresentada pelo controlador, FB Participações, em 17 de junho.

Reestruturação - Ricardo de Lima Assaf deixou a vice-presidência jurídica, de regulação e relações institucionais da Renova Energia (SA:RNEW11). Agora, a área jurídica se reportará diretamente ao presidente da empresa, Carlos Figueiredo. Já as áreas de regulação e relações institucionais estão sob a vice-presidência de meio ambiente e sustentabilidade.

Para comentar mais tarde

A queda de 11% do dólar em junho surpreendeu a quem esperava uma grande aversão ao risco após o anúncio da possível saída do Reino Unido da União Europeia. É o maior recuo mensal desde abril de 2003. O valor de R$ 3,21 não é visto desde 21 de julho do ano passado. Mas por que a moeda tem caído tanto? Leia mais na reportagem de Gustavo Kahil, de O Financista.

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