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Investing.com — O governo de Donald Trump está pressionando a Índia para conceder acesso total ao seu mercado de comércio eletrônico de US$ 125 bilhões para gigantes americanas como Amazon (NASDAQ:AMZN) e Walmart Inc (NYSE:WMT), como parte das negociações comerciais em andamento, informou o Financial Times na terça-feira, citando executivos do setor e autoridades americanas.
A Walmart é proprietária da Flipkart, a maior plataforma de comércio eletrônico da Índia.
Washington busca condições equitativas para os varejistas eletrônicos americanos, desafiando as restrições de Nova Delhi que limitam empresas estrangeiras a operar como marketplaces, enquanto rivais domésticos como a Reliance Retail (NSE:RELI) podem produzir e vender seus próprios produtos, afirmou o relatório do FT.
A Índia permite que empresas americanas de comércio eletrônico funcionem exclusivamente como plataformas online que facilitam vendas por vendedores terceirizados.
A questão faz parte de discussões comerciais mais amplas que abrangem alimentos, automóveis e tecnologia, e ocorrem sob a ameaça de tarifas de 26% sobre exportações indianas caso nenhum acordo seja alcançado em 90 dias, segundo o relatório.
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, reuniu-se com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi em Nova Delhi na segunda-feira, com ambos os lados observando progresso em um pacto comercial "mutuamente benéfico".
O CEO da Walmart, Doug McMillon, e o CEO da Amazon, Jeff Bezos, expressaram preocupações sobre as regras de comércio eletrônico da Índia em reuniões recentes com o presidente Trump e autoridades do governo, informou o FT.
As negociações posicionam os varejistas americanos contra Mukesh Ambani, da Reliance, cuja dominância no varejo indiano tem complicado o acesso ao mercado para empresas estrangeiras, acrescentou o relatório.
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