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Exterior positivo é incapaz de animar Ibovespa que espera regras fiscais

Publicado 14.03.2023, 08:25
Atualizado 14.03.2023, 11:40
© Reuters Exterior positivo é incapaz de animar Ibovespa que espera regras fiscais

A alta firme e forte das bolsas em Nova York nesta terça-feira é insuficiente para animar o Ibovespa, mesmo após uma série de três pregões seguidos de queda. Na segunda-feira, fechou em baixa de 0,48%, aos 103.121,36 pontos. Aqui, a agenda de indicadores está esvaziada hoje e ao longo desta semana, e o mercado está no aguardo de novidades sobre a reforma tributária e de uma definição do novo arcabouço fiscal.

"Não temos divulgação de dados macroeconômicos relevantes - apenas sai Pnad na sexta. Vemos um movimento de final de processo da âncora fiscal que agora está passando pelo crivo político para depois ser levada ao Congresso. É um processo de espera, e o mercado está tentando identificar quais serão as diretrizes da proposta", avalia a economista-chefe da CM Capital Markets, Carla Argenta.

Ao mesmo tempo fica no radar a persistente preocupação com o setor financeiro mundial, o que pode atrapalhar captações de empresas brasileiras no exterior, após o anúncio da quebra de dois bancos nos Estados Unidos. As autoridades dos EUA seguem atuando para evitar uma crise sistêmica.

Algumas ações de bancos caem hoje, com alguns papéis ocupando o grupo das oito maiores quedas do Ibovespa, caso de Banco Pan (BVMF:BPAN4), que perdia quase 3,50% perto de 11h e Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) PN, que cedia 0,93%. A maior retração, contudo, era de grupo Natura (BVMF:NTCO3), com recuo de 15,53%, após sair de lucro para prejuízo líquido de cerca de R$ 890 milhões no quarto trimestre.

Os temores de contágio da falência do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank têm reforçado a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) poderá diminuir o ritmo de alta dos juros na semana que vem. Neste sentido, o mercado avalia o CPI americano, que ficou em 0,4% em fevereiro ante janeiro e em 6,0%, resultados em linha com o esperado. Já o núcleo do índice de inflação ao consumidor americano subiu 0,5% na margem, superando a previsão de 0,4%.

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Como os dados vieram em linha, no geral, Bruno Takeo, analista da Ouro Preto Investimentos, avalia que, por enquanto, levam a uma leitura positiva, ao mostrar leve arrefecimento em relação à tendência de inflação recente. "Mas com este problema dos bancos regionais, isto pode levar o Fed a rever o plano de alta de juros", analisa.

Por ora, o Rabobank diz que está avaliando o mercado volátil para decidir se manterá sua visão de que o Fed permanecerá "hawkish".

Carla, da CM Capital, também olha o CPI com cuidado. Na visão da economista, embora o dado de face tenha ficado em linha com o esperado, a característica da inflação norte-americano é ruim, ao mostrar aceleração dos núcleos do indicador, o que aconteceu em outros meses, não só em fevereiro. "O processo de inflação segue preocupante, está cada vez mais pulverizada", avalia. Por isso, mantém a expectativa de elevação dos juros dos EUA em meio ponto porcentual no encontro do Fed na semana que vem.

Apesar da queda do petróleo no exterior acima de 1% e do minério de ferro em Dalian, na China, de 0,22%, as ações da Petrobras (BVMF:PETR4) e da Vale (BVMF:VALE3) subiam mais de 1%. Já as da Eletrobras (BVMF:ELET3) cediam entre 0,91% (ON) e 0,09% (PNB). A empresa encerrou 2022 com lucro líquido consolidado de R$ 3,638 bilhões, o que representa uma queda de 36% ante o reportado durante o ano de 2021.

Às 10h55, o Ibovespa tinha alta de 0,45%, aos 103.580,82 pontos.

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