Investing.com - Nesta quarta-feira, a Fibria (SA:FIBR3) anunciou o resultado do segundo trimestre do ano, conseguindo reduzir o prejuízo em 19% para R$ 210 milhões, desempenho beneficiado por maiores preços de celulose, mas prejudicado pelo resultado financeiro. Mesmo com os números, e avaliação positiva do mercado, as ações operam em queda de 1,03% a R$ 72,30.
A empresa, que está em processo de fusão com a Suzano Papel e Celulose (SA:SUZB3), registrou geração de caixa recorde medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 2,5 bilhões de reais, crescimento de 133% na comparação anual, em meio à valorização do dólar contra o real e aumentos de preços da celulose.
O volume de produção ficou estável em relação ao primeiro trimestre, mas subiu 20% na comparação anual para 1,6 milhão de toneladas em função principalmente da entrada em operação da nova linha de produção Horizonte 2. A produção poderia ter sido maior não fosse o impacto de paradas programadas, greve dos caminhoneiros e redução de produção na unidade Aracruz.
Analistas do Itaú BBA avaliaram que a Fibria apresentou resultados sólidos, citando que o Ebitda que superou suas estimativas e destacando a performance dos custos, enquanto estimaram números ainda melhores para o terceiro trimestre.
A equipe do BTG Pactual (SA:BPAC11) também citou que os dados da Fibria superaram suas expectativas, mas pontuaram que, teoricamente o resultado deve ser menos relevante em razão do processo de fusão da companhia com a Suzano .
A Coinvalores destaca que a companhia terminou o trimestre com prejuízo, mas apenas por conta da variação cambial em cima do saldo da dívida, já que operacionalmente o trimestre foi bem forte. A expectativa era que o mercado recebesse o número de forma positiva.
Com Reuters.