EXCLUSIVO-Moraes diz que bancos podem ser punidos se aplicarem sanções dos EUA a ativos brasileiros
Investing.com -- A Fitch Ratings revisou a perspectiva do Wema Bank PLC de estável para positiva na terça-feira, enquanto confirmou sua classificação de Inadimplência de Emissor de Longo Prazo em ’B-’. A agência também elevou a Classificação Nacional de Longo Prazo do banco para ’A-(nga)’ de ’BBB(nga)’.
A revisão da perspectiva reflete expectativas de que os buffers de capital principal do Wema se fortalecerão ao longo de 2025-2026, apoiados por captações de capital e maior geração interna de capital. Essa melhoria se beneficia de taxas de juros mais altas e uma mudança para longe de depósitos a prazo caros.
As classificações do Wema são impulsionadas por sua credibilidade independente, expressa por sua Classificação de Viabilidade ’b-’. Embora o banco tenha uma pequena franquia representando apenas 2% dos ativos do sistema bancário doméstico no final de 2024, ele mantém uma posição de liderança em banco digital, o que reduziu sua dependência de depósitos a prazo.
A taxa de empréstimos inadimplentes do banco aumentou para 5,7% no final do 1º trimestre de 2025, de 5,1% no final de 2023, principalmente devido à desvalorização da moeda e condições operacionais desafiadoras. No entanto, sua taxa de empréstimos de Estágio 2 diminuiu para 4,8% de 7,8% durante o mesmo período.
A rentabilidade fortaleceu-se com retornos operacionais sobre ativos ponderados pelo risco atingindo 8,2% em 2024, acima dos 5,8% em 2023. Essa melhoria foi impulsionada por margens mais altas e ganhos de reavaliação cambial.
A taxa FCC do Wema melhorou para 18,6% no final de 2024, de 14,5% no final de 2023, apoiada por sua emissão de direitos de NGN40 bilhões e geração interna de capital mais forte. A Fitch espera que essa taxa atinja quase 30% até o final de 2025, respaldada por aumentos de capital de NGN200 bilhões e forte geração interna de capital.
O perfil de financiamento do banco também melhorou, com a dependência de depósitos a prazo caros diminuindo para 21% do total de depósitos no final do 1º trimestre de 2025, em comparação com 46% no final de 2022. A concentração de depósitos também diminuiu, com os 20 maiores depósitos representando cerca de 24% do total de depósitos de clientes no final do 1º trimestre de 2025, abaixo dos 52% no final de 2022.
Um rebaixamento poderia resultar de uma expansão agressiva do balanço não apoiada por injeções de capital principal ou de um aumento acentuado na taxa de empréstimos inadimplentes. Uma elevação exigiria um perfil de negócios mais forte, indicado por maior participação de mercado e rentabilidade sustentável.
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