As forças israelenses devem permanecer no sul do Líbano além do prazo de 60 dias estabelecido em um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense divulgado na sexta-feira. Os termos do cessar-fogo não foram totalmente implementados, levando à extensão da presença israelense na região.
O acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor em 27.11.2022, estipulava que as armas e combatentes do Hezbollah deveriam ser removidos das áreas ao sul do rio Litani. Em troca, as tropas israelenses deveriam se retirar à medida que o exército libanês se desdobrasse na região. Essas ações deveriam ser concluídas dentro de um prazo de 60 dias, o que significava até o início da manhã de domingo.
No entanto, o gabinete do primeiro-ministro israelense afirmou que a retirada das forças militares israelenses dependia do desdobramento do exército libanês no sul do Líbano e da aplicação efetiva do acordo, além de garantir a retirada do Hezbollah para além do rio Litani.
O comunicado esclareceu ainda: "Como o acordo de cessar-fogo ainda não foi totalmente aplicado pelo Estado libanês, o processo de retirada gradual continuará, em plena coordenação com os Estados Unidos."
O gabinete do primeiro-ministro israelense não forneceu um cronograma para quanto tempo as forças israelenses poderiam permanecer no sul do Líbano. Segundo relatos, o exército israelense tem apreendido armas do Hezbollah e desmantelado infraestruturas utilizadas pelo grupo armado xiita na região.
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