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Marfrig cai, JBS sobe após trimestre impulsionado por queda do real

Publicado 12.11.2020, 10:28
Atualizado 12.11.2020, 10:30
© Reuters.
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Atualizada para informar reversão de alta para queda das ações da Marfrig

Por Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - As ações ordinárias da Marfrig Global Foods (SA:MRFG3) e da JBS (SA:JBSS3) abriram em alta nesta quinta-feira (12) após os ambos os frigoríficos apresentarem resultados melhores que o esperado para o terceiro trimestre, impulsionados principalmente pela desvalorização do real. No entanto, os papéis da Marfrig perderam o ímpeto e passaram a cair, enquanto os da JBS permaneciam com avanço.

As ações ordinárias da Marfrig recuavam 1,47%, a R$ 14,74 por volta das 10h53, com mínima em R$ 14,47 e máxima em R$ 15,39. As ações apresentavam queda maior ao recuo de 0,25% do Ibovespa desta manhã, a 104.545 pontos.

Já as ações ordinárias da JBS subiam 1,47% a R$ 21,43, com mínima em R$ 21,30 e máxima em R$ 21,79, após a companhia registrar lucro líquido de R$ 3,1 bilhões de julho a setembro, ante lucro de R$ 356,7 milhões um ano antes.

A maior processadora de carne do mundo encerrou o terceiro trimestre com resultado acima do esperado pelo mercado, impulsionada por forte desempenho nas unidades da empresa nos EUA e no Brasil, além de redução nas despesas financeiras.

As ações ordinárias da Minerva (SA:BEEF3) e da BRF (SA:BRFS3)seguiam o otimismo com o setor e também subiam 1,99% e 0,26%, respectivamente.

Recomendações

Sobre a Marfrig, que registrou lucro líquido de R$ 674 milhões, alta de 571% em relação a 2019, a XP Investimentos diz apesar de o terceiro trimestre não ter batido o “segundo trimestre estelar” da companhia, há oportunidades de alta no setor de carne bovina, principalmente na América do Sul, devido ao impulso nas exportações.

A corretora reiterou a recomendação de compra para as ações ordinárias da empresa, com preço-alvo de R$ 18,00. O principal risco no curto prazo, segundo Pérez, é a valorização do real, mas como o quarto trimestre costuma ser o melhor no que diz respeito ao consumo de carne, “seguimos com uma visão construtiva para o papel”.

--Com informações do Estadão Conteúdo e Reuters

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