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Investing.com - O JPMorgan vê resiliência entre as grandes petrolíferas europeias, mesmo com o esperado excesso de oferta pesando sobre o cenário macroeconômico, com Shell (AS:SHEL) e Repsol (BME:REP) destacando-se como as escolhas preferidas do banco.
O banco projeta um excesso de oferta de mais de 2 milhões de barris por dia a partir do quarto trimestre, à medida que a Opep+ reverte os cortes de cotas.
Nesse contexto, avaliou o ponto de equilíbrio de caixa, alavancagem e capacidade de distribuição, concluindo que "os dividendos estão seguros até US$ 50/barril, antes da flexibilização de capex".
Em todo o setor, analistas do JPMorgan estimam que um rendimento de dividendos futuro de 6,1% está financiado, embora as distribuições devam se reajustar cerca de 20% abaixo dos níveis de 2024, já que as recompras variáveis absorvem o ajuste.
A Shell continua sendo a principal escolha do JPMorgan, sustentada pelo que os analistas chamam de "um equilíbrio superior de alavancagem e resiliência".
A empresa oferece cobertura de ponto de equilíbrio no quartil superior, com dividendos financiados até US$ 40/barril, e se beneficia de um negócio líder de mercado em gás integrado e GNL, que deve se expandir ainda mais em 2026-27.
O JPMorgan elevou seu preço-alvo para 3.100p, implicando em uma valorização de cerca de 19%.
A Repsol é apontada como a principal beneficiária da escassez no mercado de diesel, com os analistas destacando que seu "rendimento de destilados médios >50%" fornece uma forte proteção contra o preço do petróleo.
A refinaria ibérica também deve se beneficiar da ampliação dos spreads de petróleo bruto impulsionada pela Opep+. Um rendimento de dividendos de 6,7% e uma avaliação futura relativamente baixa deixam espaço para uma nova reavaliação, segundo a nota.
A Repsol permanece na lista de Observação de Catalisadores Positivos do JPMorgan para o relatório do terceiro trimestre.
Outros nomes classificados como acima da média incluem Eni (BIT:ENI) e TotalEnergies (EPA:TTEF). O JPMorgan destaca a "mudança significativa na execução" da Eni, que fortalece a base para os retornos de caixa, apoiada por desinvestimentos e crescimento upstream.
Para a TotalEnergies, o foco está em restabelecer a competitividade fiscal por meio de desalavancagem e capex disciplinado, com um rendimento de dividendos de quase 7% em 2026.
Ambos os nomes são vistos no segundo escalão, beneficiando-se de notáveis oportunidades de mudança na taxa de equilíbrio.
Em contraste, Equinor (OL:EQNR) e OMV (VIE:OMVV) estão abaixo do peso. Os analistas alertam que a compressão do fluxo de caixa livre e da alavancagem da Equinor "diminui o espaço para retorno total ao acionista (TSR) em 2026+ e amplifica a dependência dos preços do gás na Europa".
A transação transformadora BGI da OMV garante um piso de distribuição, mas uma valorização significativa depende de uma recuperação no ciclo de produtos químicos, que o banco vê como uma perspectiva de longo prazo.
O JPMorgan também modela cenários de retorno de caixa em diferentes patamares de preço do petróleo, observando que com o Brent a US$ 65, uma distribuição em 2026 equivale a "um rendimento de caixa ainda competitivo de 10,4%", enquanto a sensibilidade é de cerca de 100 pontos-base para cada movimento de US$ 10 nos preços.
A avaliação do setor aparece como "mais próxima do justo do que claramente barata" nos níveis atuais, com um rendimento futuro de fluxo de caixa livre de 8,8%, amplamente alinhado com as médias de longo prazo.
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