Uma movimentação diferente foi observada nesta semana no porto de Paranaguá, no Paraná. Por volta de 30 cegonheiras chegaram ao local carregadas de carros da General Motors (BVMF:GMCO34) (NYSE:GM), montadora que normalmente usa outro porto no sul, o de Rio Grande (RS), para embarcar o modelo Onix, produzido a 340 quilômetros dali, em Gravataí.
No total, a GM vai exportar 1,3 mil carros por Paranaguá, com embarcações iniciadas na quarta-feira, 20, segundo informação do próprio porto. Procurada, a GM não deu retorno aos pedidos de comentário.
Em expansão, Paranaguá tem mais de R$ 2 bilhões em investimentos previstos nos próximos dez anos, sendo que um dos objetivos é justamente fazer com que o porto seja mais do que uma dos maiores pontos de partida e chegada de produtos agrícolas. Um novo terminal de veículos deve ficar pronto daqui sete meses, permitindo ao porto - hoje já usado nas exportações feitas pelas fábricas da Volkswagen (ETR:VOWG) e da Renault (EPA:RENA) no Paraná - receber mais 4 mil veículos. Isso significa que o porto poderá receber 120 mil veículos a mais por ano.
Junto com novas estruturas, que também estão prestes a ser inauguradas, para recebimento dos navios de transporte de veículos, a ideia é reduzir de doze para seis horas o tempo de espera até o embarque dos carros, diz Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. "Já conseguimos oferecer menor tempo de espera, se comparado a terminais mais movimentados do País. Vamos reduzir ainda mais esse tempo", promete Garcia.